Papa Bento XVI recorda que perseguição jamais faltará na história da Igreja
29.08.2008 - Cidade do Vaticano, 29 ago (RV) - A fé nos chama a proclamar, com clareza, a verdade do amor evangélico, "sem temores e reticências, jamais cedendo aos condicionamentos do mundo" _ ressalta o pontífice.
"A perseguição jamais faltará na histórica da Igreja, mas a própria perseguição se torna fonte de missão de novos cristãos", porque "a verdade do Amor não pode ser silenciada" _ afirma Bento XVI. Assim, João Batista anuncia a verdade sem temor:
"Como autêntico profeta, João deu testemunho íntegro da verdade. Denunciou as transgressões dos mandamentos de Deus, mesmo quando os protagonistas eram os poderosos. Assim, quando acusou Herodes Antipas e a cunhada Herodíades de adultério, pagou com a vida, sigilando com o martírio o seu serviço a Cristo, que é a Verdade em pessoa" (Angelus de 24 de junho de 2007).
Todavia, João Batista não buscou o martírio. E assim _ explica o papa _ os mártires de todos os tempos querem somente testemunhar que "o amor de Cristo é mais forte do que a violência e o ódio":
"Não buscaram o martírio, mas estavam prontos a dar a vida para permanecer fiéis ao Evangelho. O martírio cristão se justifica somente como supremo ato de amor a Deus e aos irmãos" (Angelus de 25 de março de 2007).
O Santo Padre confia à intercessão de João Batista "todos aqueles que seguindo o seu exemplo introduzem no mundo a justiça do reino de Deus":
"Com especial proximidade espiritual, penso também naqueles católicos que mantêm a sua fidelidade à Sé de Pedro sem ceder a pactos, por vezes também a preço de graves sofrimentos. Toda a Igreja admira o seu exemplo e reza a fim de que eles tenham a força de perseverar, sabendo que as suas tribulações são fonte de vitória, mesmo se no momento podem parecer um falimento" (Angelus de 26 de dezembro de 2006).
Perdoar os perseguidores, amar os inimigos: essa é a revolução cristã, possível somente se nos deixarmos plasmar pelo Espírito que, na união com Cristo, transforma a morte em vida:
"O mártir cristão atualiza a vitória do amor sobre o ódio e sobre a morte. Rezemos por aqueles que sofrem por causa da fidelidade a Cristo e à sua Igreja. Maria Santíssima, Rainha dos Mártires, nos ajude a sermos testemunhas críveis do Evangelho, respondendo aos inimigos com a força desconcertante da verdade e da caridade" (Angelus de 26 de dezembro de 2007). (RL)
Fonte: Rádio Vaticano
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Lembrando...
Papa lembra os católicos que sofrem perseguição por sua fé
26.12.2006 - O Papa Bento XVI lembrou hoje os católicos que são perseguidos e sofrem "por dar testemunho e servir ao Evangelho", os quais toda a Igreja "admira" por seu exemplo e pelos quais reza para que "tenham a força de perseverar".
O Papa mostrou sua "especial proximidade espiritual" com os católicos que mantêm "sua fidelidade à Sé de Pedro, sem ceder a compromissos, às vezes inclusive ao preço de graves sofrimentos".
Bento XVI fez tais reflexões durante a oração do Ângelus, por ocasião da festividade de São Estevão, que a Igreja Católica considera o primeiro mártir cristão.
"Toda a Igreja admira o exemplo" desses católicos e reza para que "tenham a força de perseverar", com pleno conhecimento de que "suas atribulações são fonte de vitória, embora no momento possam parecer um fracasso", assinalou o Papa.
Confio à Virgem Maria "todos os que são perseguidos e sofrem, de diversas maneiras, por dar testemunho e servir ao Evangelho", disse o Santo Padre.
O Papa disse que a lembrança de São Estevão, diácono e primeiro mártir, depois da festa do Natal pode assombrar à primeira vista pelo contraste entre "a paz e a alegria de Belém e o drama de Estevão, apedrejado em Jerusalém na primeira perseguição contra a Igreja nascente".
No entanto, o Papa indicou que o Menino Jesus, "que nasce na gruta", é quem "salvará à humanidade" com sua morte "na cruz".
Fonte: Terra notícias
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"Somos perseguidos, mas não ficamos desamparados. Somos abatidos, mas não somos destruídos".
(2Cor 4,9)
"Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada?"
(Rm 8,35)
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Lucas 21,12-19
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Antes que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 13Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. 14Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; 15porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. 16Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. 17Todos vos odiarão por causa do meu nome. 18Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!
São Clemente I
Sobressai no seu pontificado um documento de primeira grandeza, fundamental a favor do primado universal do Bispo de Roma: a carta aos Coríntios, escrita no ano de 96.
Perturbada por agitadores presumidos e invejosos, a comunidade cristã de Corinto ameaçava desagregação e ruptura.
São Clemente escreve-lhe então uma extensa carta de orientação e pacificação, repassada de energia persuasiva, recomendando humildade, paz e obediência à hierarquia eclesiástica já então definida nos seus diversos graus: Bispos, Presbíteros e Diáconos.
Esta sua intervenção mostra que Clemente, para além de Bispo de Roma, sentia-se responsável e com autoridade sobre as outras Igrejas.
E saliente-se que, nessa altura, vivia ainda o Apóstolo São João, o que nos permite concluir que o Primado não foi de modo algum uma ideia meramente nascida de circunstâncias favoráveis, mas uma convicção clara logo desde o início. Se assim não fosse, nunca São Clemente teria ousado meter-se onde, por hipótese, não era chamado.
João, como Apóstolo de Cristo, era sem dúvida uma figura venerável. Mas era ao Bispo de Roma, como sucessor de São Pedro, que competia o governo da cristandade.
Uma tradição, que remonta ao fim do século IV, afirma que São Clemente terminou sua vida com o martírio. Seu nome ficou incluído no Cânon Romano da Missa.
São Clemente I, rogai por nós!
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Espiritualidade
Estudo sobre Jesus no deserto – Tentações e vitórias:: A escolha entre o perecível e passageiro, ou o eterno
No final dessa permanência, Satanás o tenta por três vezes procurando questionar sua atitude filial para com Deus (CIC§538)
Pegando o Evangelho de São Lucas, no capítulo quatro, vemos a primeira tentação do demônio sobre Jesus:
Disse-lhe então o demônio: Se és o Filho de Deus, ordena a esta pedra que se torne pão.(Lc 4,3)
Quando vemos essa “sugestão” do demônio, logo imaginamos que a intenção do demônio era de fazer Jesus usar o seu poder (de Filho de Deus, e portanto Deus) para saciar sua fome. Porém o demônio age nas entrelinhas. Ele é astuto. A intenção do demônio era muito pior. E quando você entender qual era essa intenção, você verá que muitas vezes no seu dia, você é tentado da mesma forma.
Vamos analisar a situação: Jesus estava em jejum a quarenta dias e quarenta noites. Estava sozinho e faminto. Mas o que Jesus fazia lá no deserto? Podemos afirmar que Jesus alimentava a alma, fortalecia a alma. Enquanto o corpo sofria a fome, a alma estava sendo alimentada.
Só que, humanamente falando, não vemos a nossa alma sendo alimentada. Não existe um ponteiro que vemos dizendo quando está cheia ou vazia. A tentação que Jesus vive nesse momento é: entre a fome que Ele sente, e o alimento espiritual que Ele não sente. Entre aquilo que é visível, mas transitório, ou aquilo que é invisível porém eterno. A tentação do demônio é quebrar a preparação que Jesus fazia para o tempo que Ele ia viver.A tentação do demônio era fazer com que Jesus escolhesse o que passa, ao invés de escolher o que não passa.
Muitas vezes nós, preferimos o que vemos, sentimos e tocamos ao invés de optarmos por aquilo que a um primeiro plano não vemos. Quando deixamos de esperar a pessoa certa, para ficar com a errada, quando deixamos de esperar e confiar em Deus para dar jeitinho nas coisas, estamos caindo nesse mesmo tipo de tentação.
Muitas pessoas acabam escolhendo o que está a mão, usando do ditado: melhor um pássaro na mão do que dois voando. Porém as vezes o pássaro que está na mão é um urubu, que cheira carniça, come carniça e causa um transtorno terrível trazendo lixo para sua casa. Jesus prefere o que é eterno, ou seja, a palavra de Deus. Ele prefere seguir na sua preparação do que dar um “jeitinho” e transformar a pedra em pão.
Não seja burro (desculpe mas a palavra é essa mesmo: Quem peca é burro de burrice). Quando o demônio lhe tentar entre o que é perecível e passa, e o que é eterno, escolha corretamente. Diga como Jesus:
Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra de Deus (Lc 4,4)
Creia nas promessas de Deus. Elas se cumprem.
No final dessa permanência, Satanás o tenta por três vezes procurando questionar sua atitude filial para com Deus (CIC§538)
Pegando o Evangelho de São Lucas, no capítulo quatro, vemos a primeira tentação do demônio sobre Jesus:
Disse-lhe então o demônio: Se és o Filho de Deus, ordena a esta pedra que se torne pão.(Lc 4,3)
Quando vemos essa “sugestão” do demônio, logo imaginamos que a intenção do demônio era de fazer Jesus usar o seu poder (de Filho de Deus, e portanto Deus) para saciar sua fome. Porém o demônio age nas entrelinhas. Ele é astuto. A intenção do demônio era muito pior. E quando você entender qual era essa intenção, você verá que muitas vezes no seu dia, você é tentado da mesma forma.
Vamos analisar a situação: Jesus estava em jejum a quarenta dias e quarenta noites. Estava sozinho e faminto. Mas o que Jesus fazia lá no deserto? Podemos afirmar que Jesus alimentava a alma, fortalecia a alma. Enquanto o corpo sofria a fome, a alma estava sendo alimentada.
Só que, humanamente falando, não vemos a nossa alma sendo alimentada. Não existe um ponteiro que vemos dizendo quando está cheia ou vazia. A tentação que Jesus vive nesse momento é: entre a fome que Ele sente, e o alimento espiritual que Ele não sente. Entre aquilo que é visível, mas transitório, ou aquilo que é invisível porém eterno. A tentação do demônio é quebrar a preparação que Jesus fazia para o tempo que Ele ia viver.A tentação do demônio era fazer com que Jesus escolhesse o que passa, ao invés de escolher o que não passa.
Muitas vezes nós, preferimos o que vemos, sentimos e tocamos ao invés de optarmos por aquilo que a um primeiro plano não vemos. Quando deixamos de esperar a pessoa certa, para ficar com a errada, quando deixamos de esperar e confiar em Deus para dar jeitinho nas coisas, estamos caindo nesse mesmo tipo de tentação.
Muitas pessoas acabam escolhendo o que está a mão, usando do ditado: melhor um pássaro na mão do que dois voando. Porém as vezes o pássaro que está na mão é um urubu, que cheira carniça, come carniça e causa um transtorno terrível trazendo lixo para sua casa. Jesus prefere o que é eterno, ou seja, a palavra de Deus. Ele prefere seguir na sua preparação do que dar um “jeitinho” e transformar a pedra em pão.
Não seja burro (desculpe mas a palavra é essa mesmo: Quem peca é burro de burrice). Quando o demônio lhe tentar entre o que é perecível e passa, e o que é eterno, escolha corretamente. Diga como Jesus:
Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra de Deus (Lc 4,4)
Creia nas promessas de Deus. Elas se cumprem.
Lucas 21,5-11
Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?” 8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. 10E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”.
Santa Cecília
Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto assim que no século V uma Basílica foi construída em sua homenagem. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda. A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas. No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres. Segundo o relato da sua Paixão Cecília tinha sido uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido, com transparência, o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um Anjo guardava sua decisão.
Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o Anjo. Desse desafio Cecília conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o Anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos. O Anjo colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia.
Colocada perante a alternativa de fazer sacrifícios aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que lembrava Cecília que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, ela respondeu: "É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida". Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou cortar-lhe a cabeça. Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: "Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro esposo". Estas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos. Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu.
Santa Cecília, rogai por nós!
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Mensagem do dia
1) Conversar com Deus
“Algum de vós poderia talvez identificar-se com a descrição que Edith Stein fez da sua própria adolescência, ela, que viveu depois no Carmelo de Colônia: “Tinha perdido consciente e deliberadamente o costume de rezar”. Durante estes dias (de Jornada Mundial da Juventude) podereis recuperar a experiência vibrante da oração como diálogo com Deus, porque sabemos que nos ama e, a quem, por sua vez, queremos amar”.
2) Contar-lhe as penas e alegrias
“Abri o vosso coração a Deus. Deixai-vos surpreender por Cristo. Dai-lhe o ‘direito de vos falar’ durante estes dias. Abri as portas da vossa liberdade ao seu amor misericordioso. Apresentai as vossas alegrias e as vossas penas a Cristo, deixando que ele ilumine com a sua luz a vossa mente e toque com a sua graça o vosso coração.
3) Não desconfiar de Cristo
“Queridos jovens, a felicidade que buscais, a felicidade que tendes o direito de saborear, tem um nome, um rosto: o de Jesus de Nazaré, oculto na Eucaristia. Só ele dá plenitude de vida à humanidade. Dizei, com Maria, o vosso ‘sim’ ao Deus que quer entregar-se a vós. Repito-vos hoje o que disse no princípio de meu pontificado: Quem deixa entrar Cristo na sua vida não perde nada, nada, absolutamente nada do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Só com esta amizade se abrem de par em par as portas da vida. Só com esta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos o que é belo e o que nos liberta. Estai plenamente convencidos: Cristo não tira nada do que há de formoso e grande em vós, mas leva tudo à perfeição para a glória de Deus, a felicidade dos homens e a salvação do mundo”.
4) Estar alegres: querer ser santos
“Para além das vocações de consagração especial, está a vocação própria de todo o batizado: também é esta uma vocação que aponta para um ‘alto grau’ da vida cristã ordinária, expressa na santidade. Quando encontramos Jesus e acolhemos o seu Evangelho, a vida muda e somos impelidos a comunicar aos outros a experiência própria (…). A Igreja necessita de santos. Todos estamos chamados à santidade, e só os santos podem renovar a humanidade. Convido-vos a que vos esforceis nestes dias por servir sem reservas a Cristo, custe o que custar. O encontro com Jesus Cristo vos permitirá apreciar interiormente a alegria da sua presença viva e vivificante, para testemunhá-la depois no vosso ambiente”.
5) Deus: tema de conversa com os amigos
“São tantos os nossos companheiros que ainda não conhecem o amor de Deus, ou procuram encher o coração com sucedâneos insignificantes. Portanto, é urgente ser testemunhos do amor que se contempla em Cristo. Queridos jovens, a Igreja necessita autênticos testemunhos para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida tenha sido transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos outros”.
6) No Domingo, ir à Missa
“Não vos deixeis dissuadir de participar na Eucaristia dominical e ajudai também os outros a descobri-la. Certamente, para que dela emane a alegria que necessitamos, devemos aprender a compreendê-la cada vez mais profundamente, devemos aprender a amá-la. Comprometamo-nos com isso, vale a pena! Descubramos a íntima riqueza da liturgia da Igreja e a sua verdadeira grandeza: não somos os que fazemos uma festa para nós, mas, pelo contrário, é o próprio Deus vivo que prepara uma festa para nós. Com o amor à Eucaristia redescobrireis também o sacramento da Reconciliação, no qual a bondade misericordiosa de Deus permite sempre que a nossa vida comece novamente”.
7) Demonstrar que Deus não é triste
“Quem descobriu Cristo deve levar os outros para ele. Uma grande alegria não se pode guardar para si mesmo. É necessário transmiti-la. Em numerosas partes do mundo existe hoje um estranho esquecimento de Deus. Parece que tudo anda igualmente sem ele. Mas ao mesmo tempo existe também um sentimento de frustração, de insatisfação de tudo e de todos. Dá vontade de exclamar: Não é possível que a vida seja assim! Verdadeiramente não”.
8)Conhecer a fé
“Ajudai os homens a descobrir a verdadeira estrela que nos indica o caminho: Jesus Cristo. Tratemos, nós mesmos, de conhecê-lo cada vez melhor para poder conduzir também os outros, de modo convincente, a ele. Por isso é tão importante o amor à Sagrada Escritura e, em consequência, conhecer a fé da Igreja que nos mostra o sentido da Escritura”.
9) Ajudar: ser útil
“Se pensarmos e vivermos inseridos na comunhão com Cristo, os nossos olhos se abrem. Não nos conformaremos mais em viver preocupados somente conosco mesmo, mas veremos como e onde somos necessários. Vivendo e atuando assim dar-nos-emos conta rapidamente que é muito mais belo ser úteis e estar à disposição dos outros do que preocupar-nos somente com as comodidades que nos são oferecidas. Eu sei que vós, como jovens, aspirais a coisas grandes, que quereis comprometer-vos com um mundo melhor. Demonstrai-o aos homens, demonstrai-o ao mundo, que espera exatamente este testemunho dos discípulos de Jesus Cristo. Um mundo que, sobretudo mediante o vosso amor, poderá descobrir a estrela que seguimos como crentes”.
10) Ler a Bíblia
“O segredo para ter um ‘coração que entenda’ é edificar um coração capaz de escutar. Isto é possível meditando sem cessar a palavra de Deus e permanecendo enraizados nela, mediante o esforço de conhecê-la sempre melhor. Queridos jovens, exorto-vos a adquirir intimidade com a Bíblia, a tê-la à mão, para que seja para vós como uma bússola que indica o caminho a seguir. Lendo-a, aprendereis a conhecer Cristo. São Jerônimo observa a este respeito: ‘O desconhecimento das Escrituras é o desconhecimento de Cristo’”.
Fonte: opusdei.org.br
Mateus 12,46-50
Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Apresentação de Nossa Senhora no Templo
A memória que a Igreja celebra hoje não encontra fundamentos explícitos nos Evangelhos Canônicos, mas algumas pistas no chamado proto-evangelho de Tiago, livro de Tiago, ou ainda, História do nascimento de Maria. A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 543, perto do templo de Jerusalém.
Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada. Tanto no Oriente, quanto no Ocidente observamos esta celebração mariana nascendo do meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505, onde busca exaltar a Jesus através daquela muito bem soube isto fazer com a vida, como partilha Santo Agostinho, em um dos seus Sermões:
"Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que creu pela fé, pela fé concebeu, foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação; criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade gozou em ser discípula do que mãe de Cristo. E assim Maria era feliz porque já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente".
A Beata Maria do Divino Coração dedicava devoção especial à festa da Apresentação de Nossa Senhora, de modo que quis que os atos mais importantes da sua vida se realizassem neste dia.
Foi no dia 21 de novembro de 1964 que o Papa Paulo VI, na clausura da 3ª Sessão do Concílio Vaticano II, consagrou o mundo ao Coração de Maria e declarou Nossa Senhora Mãe da Igreja.
Nossa Senhora da Apresentação, rogai por nós!
São Gelásio I
Papa Gelásio I muito fez para a manutenção da doutrina recebida dos apóstolos, combatendo e tentando eliminar as heresias dos sacerdotes Mane e Pelágio. Foi o primeiro pontífice a expressar a máxima autoridade do bispo de Roma sobre toda a Igreja. Deixou isso claro em uma carta escrita por ele a Anastácio I, na qual se faz uma nítida distinção entre poder político e poder religioso.
Também desenvolveu um grande trabalho de renovação litúrgica. Organizou e presidiu o sínodo de 494, no qual saiu aprovada a grande renovação litúrgica da Igreja. Assim, ele instituiu o Sacramentário Gelasiano, para uniformizar as funções e ritos das várias igrejas. Trata-se do decreto que, levando o seu nome, contém cerca de cinqüenta prefácios litúrgicos, uma coletânea de orações para recitar durante a missa. Atualmente, esse e os outros decretos que assinou fazem parte do acervo do Museu Britânico. Papa Gelásio I viveu em oração e insistia que seus clérigos fizessem o mesmo. Segundo Dionísio, o Pequeno, ele procurou mais servir do que dominar e morreu pobre, depois de enriquecer os necessitados. Por sua caridade, foi chamado "papa dos pobres". Morreu em 21 de novembro de 496, em Roma.
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