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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Papa Francisco

CARTA ENCÍCLICA
LUMEN FI DEI
DO SUMO PONTÍFICE
FRANCISCOAOS BISPOS
AOS PRESBÍTEROS E AOS DIÁCONOS
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
E A TODOS OS FIÉIS LEIGOS
SOBRE A FÉ
1. A luz da fé é a expressão com que a tradição da Igreja designou o grande dom trazido por Jesus. Eis como Ele Se nos apresenta, no Evangelho de João: « Eu vim ao mundo como luz, para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas » (Jo 12, 46). E São Paulo exprime-se nestes termos: « Porque o Deus que disse: "das trevas brilhe a luz", foi quem brilhou nos nossos corações » (2 Cor 4, 6). No mundo pagão, com fome de luz, tinha-se desenvolvido o culto do deus Sol, Sol invictos, invocado na sua aurora. Embora o sol renascesse cada dia, facilmente se percebia que era incapaz de irradiar a sua luz sobre toda a existência do homem. De facto, o sol não ilumina toda a realidade, sendo os seus raios incapazes de chegar até às sombras da morte, onde a vista humana se fecha para a sua luz. Aliás « nunca se viu ninguém — afirma o mártir São Justino — pronto a morrer pela sua fé no sol ».[1] Conscientes do amplo horizonte que a fé lhes abria, os cristãos chamaram a Cristo o verdadeiro Sol, « cujos raios dão a vida ».[2] A Marta, em lágrimas pela morte do irmão Lázaro, Jesus diz-lhe: « Eu não te disse que, se acreditares, verás a glória de Deus? » (Jo 11, 40). Quem acredita, vê; vê com uma luz que ilumina todo o percurso da estrada, porque nos vem de Cristo ressuscitado, estrela da manhã que não tem ocaso. 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Papa Francisco

Papa Francisco pede respeito mútuo em mensagem a muçulmanos.

O papa Francisco enviou nesta sexta-feira uma mensagem pessoal, assinada por ele mesmo, aos muçulmanos, no qual defende o respeito mútuo e pede para que se ponha um "fim nas críticas injustificadas e difamações" entre ambas as partes.
"Este ano decidi assinar pessoalmente esta mensagem", escreveu o Papa em relação à mensagem que o Vaticano tradicionalmente envia todos os anos por ocasião do Ramadã, e convidou ainda os muçulmanos a refletir, pedindo “a promoção do respeito mútuo através da educação para evitar  críticas injustificadas e difamações por parte das duas religiões”.O Papa ressalta que seu nome 'Francisco' é o mesmo de um santo que foi chamado de 'o Irmão universal'.
"Somos chamados a respeitar em cada pessoa, primeiramente sua vida, sua integridade física, sua dignidade, seus direitos, sua reputação, seu patrimônio, sua identidade étnica e cultural, suas ideias e suas escolhas políticas. É por isso que nós somos chamados a refletir, a falar e a escrever de maneira respeitosa do outro, não apenas em sua presença, mas todos os dias e em todos os lugares, evitando a crítica injustificada ou difamatória", insistiu."Para este fim, a família, a escola, a educação religiosa e todas as formas de meios de comunicação desempenham um papel determinante", prosseguiu.Nas relações entre cristãos e muçulmanos, "somos chamados a respeitar a religião dos outros, seus ensinamentos, símbolos e valores. É por isso que reservamos um respeito particular aos líderes religiosos e locais de culto"."Como são dolorosos esses ataques contra um ou outro", escreveu.Ele pediu os líderes do Islã e do cristianismo a "encorajar os jovens a pensar e a falar de maneira respeitosa das outras religiões e daqueles que as praticam, evitando ridicularizar ou denegrir suas convicções e ritos".O Conselho Pontifício para o diálogo inter-religioso envia a cada um aos muçulmanos uma mensagem de votos. Em 1991, João Paulo II fez como Francisco, assinando pessoalmente a mensagem. A mensagem de 2013 é publicada em um contexto de tensão, onde, na educação e nos meios de comunicação, no Ocidente e no mundo Muçulmano, caricaturas são criadas sobre outras religiões. E no momento em que muitos cristãos, principalmente no berço do cristianismo, são impedidos de exercer sua religião e são perseguidos por grupos islamitas.