Mostrando postagens com marcador notícia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador notícia. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Dom Robert Zollitsch fala do Ano da Fé (Parte I)

Entrevista com o Presidente da Conferência Episcopal Alemã
Jan Bentz

ROMA, sexta-feira, 13 de julho de 2012 (ZENIT.org) - Para marcar o 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, Bento XVI convocou um Ano da Fé, que começa em 11 de outubro de 2012. Em entrevista exclusiva a ZENIT, o presidente da Conferência Episcopal Alemã, dom Robert Zollitsch, bispo de Friburgo, falou sobre o evento e sobre a situação da fé na Alemanha.

Cinquenta anos depois do Concílio Vaticano II, que teve como objetivo promover uma nova evangelização, agora precisamos de uma iniciativa como o Ano da Fé. Por quê?
Dom Robert Zollitsch: Jesus enviou os apóstolos dizendo "Ide por todo o mundo". A Igreja, portanto, tem a obrigação de proclamar o evangelho de Jesus Cristo com perseverança em todo momento e lugar. Esta era também a convicção dos padres do Concílio Vaticano II e, justamente por isso, o concílio começou uma nova onda evangelizadora. Hoje, cinquenta anos depois, muita coisa mudou e é bom para dar uma nova dinâmica a este impulso. O Ano da Fé, como afirma o Santo Padre, se baseia no concílio e quer atender essa nova necessidade. Este é o apelo da nova evangelização.
Por causa das muitas mudanças das últimas décadas e do impacto delas na sociedade, nós vivemos, por um lado, uma grande secularização e alienação da fé da Igreja, e, por outro, uma busca relativamente nova de auto-transcendência, para colocar a própria vida numa esfera maior, de desejo de experimentar a Deus.
Muitos países, onde a religião, particularmente a religião cristã, conseguia criar relações comunitárias ativas, hoje se caracterizam pela indiferença ou pela multiplicidade de opções religiosas. Isto não significa que tenha sido perdida a disponibilidade para a espiritualidade cristã nem a abertura para uma interpretação especificamente cristã. A questão é proclamar e testemunhar de forma credível e autêntica o evangelho da proximidade de Deusem Jesus Cristo, em uma época que mudou. Neste sentido, uma nova evangelização tem que promover a abertura e a profundidade de uma fé pura e sólida, além ser uma força de verdadeira libertação.

O senhor é membro do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização. Qual é o seu papel específico?
Dom Robert Zollitsch: Para nós, membros deste conselho pontifício que ainda é muito jovem, não existem áreas específicas. Para mim é muito importante aproveitar as oportunidades deste trabalho para aprender dos outros países como é a situação da nova evangelização por lá. E é claro que eu gostaria de transmitir ao conselho a experiência da nova evangelização na Alemanha. Já temos iniciativas entusiasmantes de longo prazo. Há doze anos, os bispos alemães lançaram as bases para as reflexões do Santo Padre no documento Zeit der Aussaat - missionarisch Kirche sein (Temporada de semeadura - ser uma Igreja missionária).

Qual é o coração da nova evangelização?
Dom Robert Zollitsch: É a transmissão da fé para as pessoas de hoje. A fé apoia e fortalece. Quem acredita nunca está sozinho, disse o Santo Padre. Isto inclui a abertura do caminho para as pessoas que podem fazer a experiência de Deus como Cristo a proclamou. É transmitir para as pessoas valores fortes e fundamentados numa vida de fé cristã. Precisamos de pessoas que convençam e que transmitam a evangelização com o testemunho pessoal da fé. Isso não é possível sem uma viva e confiante comunidade em família, sem relacionamentos amorosos e sem comunidades fortes. O indivíduo é colocado no comunitário e dentro de uma união que sustenta a fé dos outros. Cristo nos fez participar da sua fé. Mais: Deus nos fez participantes da Sua vida através de Jesus Cristo, até hoje.
Da participação vem o particular, inclusive o testemunho pessoal de fé. Temos que garantir que as pessoas encontrem Deus em todas as coisas, pessoas e eventos. Mas a evolução espiritual nas últimas décadas não pode ser facilmente revertida. A proclamação do evangelho é um processo longo. Requer muita atenção aos detalhes, mesmo que eles sejam aparentemente insignificantes, de pessoa para pessoa, de família para família.

Como é a ligação com a Igreja na Alemanha? E a união com o papa em Roma?
Dom Robert Zollitsch: A Igreja local na Alemanha está muito bem integrada com a Igreja universal. Nós temos uma intensa troca entre as conferências episcopais no contexto europeu. Isso é evidente até nas nossas organizações humanitárias, engajadas na Igreja em todo o mundo. E a Conferência dos Bispos da Alemanha, é claro, está em estreito contato com o nosso Santo Padre,em Roma. Eu mesmo me reúno com ele regularmente. Através da minha nomeação para o Conselho Pontifício para a Nova Evangelização, eu vivo isso como um reforço.
Na Alemanha, nós tivemos muitas experiências positivas com a nova evangelização, aplicações práticas do que o Santo Padre espera. Nós trazemos esta experiência para o debate e estamos gratos pelo que aprendemos com as outras igrejas locais. Por exemplo, eu estou impressionado com a minha experiência na Nigéria: lá eu experimentei o grande serviço que é prestado pelos catequistas, especialmente nas áreas rurais. Acredito que cada igreja local tem algo para compartilhar. E podemos caminhar juntos pela estrada de uma fé adulta.

(Trad.ZENIT)
Fonte: http://www.zenit.org/article-30821?l=portuguese

sábado, 16 de junho de 2012

Notícia da Semana


Estudo revela que pessoas criadas por homossexuais têm mais problemas

15-06-2012

Mark Regnerus
Mark Regnerus
O estudo de um perito da Universidade do Texas (Estados Unidos) demonstrou que as crianças criadas por casais homossexuais enfrentam maiores dificuldades quando se tornam adultos, que aqueles criados por uma família estável constituída por um homem e uma mulher.

O autor do trabalho científico, Mark Regnerus, disse no dia 12 de junho, que a sua pesquisa revela "diferenças estatísticas significativas entre adultos que foram criados na sua infância com uma mãe que teve uma relação homossexual e aqueles que disseram que sua mãe e seu pai biológico estavam, e ainda estão, casados".

O estudo do Regnerus, que mediu as diferenças em 40 indicadores sociais e pessoais entre 3.000 americanos de idades entre 18 e 39 anos, criados em oito tipos diferentes de lares, foi publicado na edição de julho da revista Social Science Research.

De acordo com o documento, as crianças criadas em lares homossexuais têm em média níveis mais baixos de ingressos econômicos quando são adultos, e padecem mais problemas de saúde física e mental, assim como maior instabilidade em suas relações de casal.

O estudo revelou que os menores criados neste tipo de ambiente mostraram maiores níveis de desemprego, tabaquismo, necessidade de assistência pública e participação em crimes.

Para Regnerus, a instabilidade no lar é "uma marca" entre os lares cujos pais estiveram envolvidos em relações sentimentais homossexuais, já seja que esses lares estivessem "dirigidos por uma mãe ou um pai".

As descobertas do cientista americano desafiam, entre outros, à informação difundida em 2005 pela Associação Americana de Psicologia, que assegurou que "nenhum estudo descobriu que crianças de pais gays ou lésbicas sejam desfavorecidos em nenhum aspecto significativo com respeito a crianças de pais heterossexuais".

Segundo Regnerus, alguns destes influentes estudos foram feitos em poucas ou não representativas mostras de população, enfocando-se em casais homossexuais brancos, com alto nível de educação, para obter conclusões gerais sobre paternidade homossexual.

"A maioria das conclusões sobre paternidade homossexual foram obtidas de pequenas e convenientes mostras e ao azar", disse Regnerus num comunicado publicado pela Universidade do Texas, no dia 11 de junho.

Regnerus disse que "os resultados desse enfoque levaram frequentemente aos estudiosos da família a concluir que não há diferenças entre crianças criadas em lares homossexuais e aquelas criadas em outros tipos de famílias. Mas esses estudos anteriores esconderam inadvertidamente a real diversidade entre as experiências de pais gays e lésbicas nos Estados Unidos".

O pesquisador disse que ele enfocou o projeto "sem ter ideia sobre as coisas que revelariam os dados".

Sobre a análise, Regnerus disse que "revelou uma instabilidade muito maior nos lares com pais que tiveram relações homossexuais".

Ao anunciar seu estudo, no último dia 10 de junho, Regnerus disse que a sua descoberta mais significativa "é, sem dúvida, que as crianças se mostram mais aptas para ter êxito como adultos quando passam sua infância completa com o pai e a mãe casados, e especialmente quando seus pais permanecem casados até a atualidade".

O sociólogo reconheceu que seu estudo já agitou uma "intensa e frequente" crítica, que ele considera como "desproporcionada em relação às limitações do estudo".

O documento foi atacado pelo Family Equality Council, Human Rights Campaign, Freedom to Marry, e a Aliança Gay e Lésbica contra a Difamação.

Regnerus descreveu o ataque como "desafortunado" que seu próprio estudo "é de alta qualidade e está sendo difamado".

O perito assinalou finalmente que seus resultados devem simplesmente sujeitar


- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
por
ACI Digital