sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Inocêncio XI

12 de agosto


Inocêncio XI

Bem-aventurado
Papa
1611-1689

No dia 19 de maio de 1611, nasceu, na cidade de Como, na Itália, aquele que se tornou o papa Inocêncio XI. Os pais, Livio Odescalchi e Paula Catelli de Grandino, ambos de famílias influentes e da nobreza, batizaram o menino com o nome de Bento Odescalchi.
Na infância, foi entregue para ser educado pelos jesuítas. Aos onze anos, ficou órfão de pai e, aos dezenove, de mãe também. Orientado pelo tio paterno, seguiu estudando direito em Nápoles e Roma. Em 1645, o papa Inocêncio X nomeou-o cardeal diácono da Igreja e, em 1650, foi nomeado bispo de Novarra. Depois, sucedeu esse sumo pontífice, passando a chamar-se Inocêncio XI, em 1676.
Uma de suas primeiras atitudes ao assumir a direção da Igreja foi advertir os cardeais sobre os males do nepotismo instaurado dentro do clero. O resultado foi muito positivo, pois conseguiu acabar com o déficit do tesouro da Santa Sé num período de dois anos.
Mas uma das maiores batalhas que o papa Inocêncio XI travou foi com o rei francês Luiz XIV, que não respeitara os direitos da Igreja a ponto de convocar uma assembléia dos bispos e padres franceses para promulgar quatro artigos que reduziriam sensivelmente os poderes do papa sobre a Igreja francesa. Entretanto Inocêncio XI atuou firmemente e anulou os quatro artigos impostos pelo rei, e ainda puniu os bispos que assinaram tal documento.
Ele foi um papa voltado às carências e ao sofrimento dos mais pobres. Ficou conhecido como "pai dos pobres". Era um homem preocupado com a doutrina da fé e da moral. Também apoiou o rei polonês Sobieski, que derrotou os turcos em Viena. Incentivava os fiéis à comunhão e insistia na educação do clero e na reforma da vida dos monges.
O papa Inocêncio XI morreu no dia 12 de agosto de 1689 e foi beatificado em 1956, pelo papa Pio XII, apesar dos veementes protestos e resistência dos clérigos franceses.

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Evangelho do Dia

 Evangelho (Mateus 18,21–19,1)

   Naquele tempo, 18,21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.
   25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’.
   29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muitos tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias, tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’
   34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão.

Meditação
   Pedro perguntou a Jesus se deveria perdoar sempre (até sete vezes) que um irmão pecasse contra ele, mas Jesus respondeu que não somente sempre (sete vezes), mas sempre e em todas as circunstâncias (setenta vezes sete). Afirmando isso Jesus contou-lhe uma parábola a qual nos ajuda a refletir sobre a nossa conduta. O Evangelho de hoje nos ensina que, antes de julgar alguém, de condenar uma pessoa, seja quem for, devemos ter em mente a dimensão da misericórdia infinita de nosso Deus para conosco. Todos nós sabemos o quanto é difícil perdoar uma ofensa, um pecado cometido contra nós, casos de injustiças, calúnias, perseguições por invejas e vinganças, etc. Isso tudo destrói a vida humana e traz muitas tristezas e sofrimentos. Mas Jesus nos apresenta o perdão como meio condicionador para a dinâmica do Reino dos Céus e como instrumento para vencer o mau. Só o perdão é capaz de romper as correntes de uma injustiça cometida. Peçamos a Deus que nos ensine a perdoar, assim como Ele nos perdoa sempre, e assim, se perdoarmos de todo o coração a todos os que pecaram contra nós, seremos verdadeiramente livres.

Compromisso do dia
   Como compromisso de hoje, vamos rezar um Pai Nosso e três Ave-Marias, por aquelas pessoas que mais nos ofenderam, pedindo a Deus que nos ajude a perdoá-las de coração. Lembremo-nos também de nossos erros e pecados. Em oração, peçamos a Deus o seu perdão e a força para reconciliarmo-nos com nossos irmãos e irmãs. Façamos isso através de um diálogo, de uma carta, de um e-mail, de gestos fraternos ou de alguma outra forma que expresse um desejo sincero de reconciliação. Lembremo-nos disso: só a verdade, o amor e o perdão, em Cristo Jesus, nos tornam verdadeiramente livres!

   Uma quinta-feira repleta de paz, amor e PERDÃO!!!
   Que o Senhor vos abençoe e vos proteja!
Diácono Neimar Demarco

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Formação em Santo Augusto

Aconteceu o encontro de formação da Comunidade de Aliança de Santo Augusto - RS.

O tema estudado foi sobre o pecado. Foi um momento propício para aprofundar os conhecimentos sobre o assunto para que se transforme em conversão de vida.

O encontro fraterno acontece sempre que os irmãos se reúnem. Isso é algo muito lindo!


Grupo da Aliança de Santo Augusto
Ser membro da Comunidade de Aliança é uma vocação. Vocação à santidade, um meio de responder ao chamado de Deus, de viver o batismo com mais profundidade. A pessoa que engra nesse caminho de formação vai se aprofundando na fé, na doutrina, na experiência de Deus.

Todos são chamados a darem sua resposta generosa ao amor de Deus.
é sempre uma alegria perceber o empenho e a dedicação de cada um, o esforço que faz para poder participar. Dedicar parte de seu tempo para sua formação.

Viver em Comunidade é abrir-se ao Outro, e aos irmãos. Vale a pena!
Vale a pena ser de Deus! Vale a pena confiar nos irmãos! Vale a pena não viver sozinho!

FORMAÇÃO DA COMUNIDADE DE ALIANÇA MORADA DO SENHOR

   Logo mais, a partir das 19 horas, estará acontecendo na cidade de Santo Augusto -RS, mais um encontro de formação e convivência para os vocacionados à Comunidade de Aliança Morada do Senhor. A Irmã Adriana Canci, que é membro da Comunidade de Vida, já se encontra na cidade e conduzirá o encontro desta noite. Estamos rezando por vocês irmãos! Bom encontro e fiquem com Deus!

Um forte abraço dos Irmãos da Comunidade de Vida - Morada do Senhor

São Lourenço é chamado de "príncipe dos mártires".

10 de agosto



São Lourenço

Mosaico - Roma
+258
No ano 257, o imperador romano Valeriano ordenou uma perseguição contra os cristãos. No início, parecia mais branda do que a imposta por Décio. Ela tinha mais uma conotação repressora, porque proibia as reuniões dos cristãos, fechava os acessos às catacumbas, exilava os bispos e exigia respeito aos ritos pagãos. Mas não obrigava a renegar a fé publicamente. Entretanto, no ano seguinte, Valeriano ordenou que os bispos e padres fossem todos mortos.
Lourenço, na ocasião, era o arcediácono, do papa Xisto II, isto é, o primeiro dos sete diáconos a serviço da Igreja de Roma. Dados de sua vida, anterior a esse período, nunca foram encontrados. Porém devia ter uma boa formação acadêmica, pois seu cargo era de muita responsabilidade e importância. Depois do papa, era Lourenço o responsável pela Igreja. Isso quer dizer que ele era o assistente do papa nas celebrações e na distribuição da eucaristia. Mas, além disso, era o único administrador dos bens da Igreja, cuidando das construções dos cemitérios, igrejas e da manutenção das obras assistenciais destinadas ao amparo dos pobres, órfãos, viúvas e doentes.
 partir do decreto de Valeriano, os bispos começaram a ser executados e um dos primeiros foi Cipriano de Cartago, que morreu em 258. Logo em seguida foi a vez de o papa Xisto II ser executado, junto com os outros seis diáconos.
Conta a tradição que Lourenço conseguiu conversar com o papa Xisto II um pouco antes dele morrer. O papa ter-lhe-ia pedido para que distribuísse aos pobres todos os seus pertences e os da Igreja também, pois temia que caíssem nas mãos dos pagãos. Lourenço foi preso e levado à presença do governador romano, Cornélio Secularos, justamente para entregar todos os bens que a Igreja possuía. Lourenço pediu um prazo de três dias, pois, como confessou, a riqueza era grande e tinha de fazer o balanço completo. Obteve o consentimento.
Assim, rapidamente distribuiu tudo aos pobres e, quanto aos livros e objetos sagrados, cuidou para que ficassem bem escondidos. Em seguida, reuniu um grupo de cegos, órfãos, mendigos, doentes e colocou-os na frente de Cornélio, dizendo: "Pronto, aqui estão os tesouros da Igreja". Irado, o governador mandou que o amarrassem sobre uma grelha, para ser assado vivo, e lentamente. O suplício cruel não demoveu Lourenço de sua fé. Segundo uma narrativa de santo Ambrósio, Lourenço teria ainda encontrado disposição e muita coragem para dizer ao seu carrasco: "Vira-me, que já estou bem assado deste lado".
Lourenço morreu no dia 10 de agosto de 258, rezando pela cidade de Roma. A população mostrou-se muito grata a são Lourenço, que, pelo seu feito, é chamado de "príncipe dos mártires". Os romanos ergueram, ao longo do tempo, tantas igrejas em sua homenagem que nem mesmo são Pedro e são Paulo, os padroeiros de Roma, possuem igual devoção.

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DIA DO DIÁCONO

A Comunidade Morada do Senhor se une a toda a Igreja parabenizando os Diáconos, pelo seu importante papel na Evangelização.

De maneira especial parabenizamos nosso Irmão Diácono Neimar Demarco.

São Lourenço, rogai por nós!
Evangelho (João 12,24-26)


   Naquele tempo disse Jesus a seus discípulos: 24“Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto.
   25Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem faz pouca conta de sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna. 26Se alguém me quer servir, siga-me, e onde eu estou estará também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará”.

Meditação

   Para que o grão de trigo encontre o real sentido de sua existência, precisa passar por um processo de transformação, de germinação, ou seja, ele não poderá ser sempre um grão de trigo, precisa se deixar transformar (morrer, no sentido de renunciar o apego à sua condição inicial), entrar em contato com a terra (argila, como um vaso que se deixa remodelar pelas mãos do oleiro = Deus), para que a vida nova possa brotar do seu interior e assim produzir muitos frutos para gerar mais vida.
   Assim também acontece com cada um de nós. Para que possamos encontrar o verdadeiro sentido do nosso existir, precisamos renunciar aos apegos excessivos que nos prendem egoisticamente às coisas materiais. Para passar por um processo de conversão, de abertura ao próximo, precisamos estar dispostos a deixar de ser apenas “sementes”, mas estarmos abertos a ação do Espirito Santo para que o seu amor faça brotar a vida nova em todos nós. Dessa forma serviremos a Jesus com nossas vidas e seguiremos o seu caminho, caminho que leva a vida eterna, e Ele estará conosco todos os dias. Cada um de nós é uma pequena semente do amor de Deus, por isso precisamos pouco a pouco ir morrendo para os nossos instintos egoístas para nos configurarmos a Jesus Cristo e produzirmos frutos de amor e solidariedade que permaneçam.

   Uma quarta-feira cheia de paz e alegria!

   Que o Senhor vos abençoe e vos proteja!

Diácono Neimar Demarco

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Pensamento do dia

" O  menor ato, o mais oculto feito com amor, tem muitas vezes, mais valor que as grandes obras".
                                       (Santa Terezinha do Menino Jesus)

Santa Edith Stein

9 de agosto



Santa Edith Stein

1891-1942 

Edith Stein nasceu na cidade de Breslau, Alemanha, no dia 12 de outubro de 1891, em uma próspera família de judeus. Aos dois anos, ficou órfã do pai. A mãe e os irmãos mantiveram a situação financeira estável e a educaram dentro da religião judaica.
Desde menina, Edith era brilhante nos estudos e mostrou forte determinação, caráter inabalável e muita obstinação. Na adolescência, viveu uma crise: abandonou a escola, as práticas religiosas e a crença consciente em Deus. Depois, terminou os estudos com graduação máxima, recebendo o título de doutora em fenomenologia, em 1916. A Alemanha só concedeu esse título a doze mulheres na última metade do século XX.
Em 1921, ela leu a autobiografia de santa Teresa d'Ávila. Tocada pela luz da fé, converteu-se e foi batizada em 1922. Mas a mãe e os irmãos nunca compreenderam ou aceitaram sua adesão ao catolicismo. A exceção foi sua irmã Rosa, que se converteu e foi batizada no seio da Igreja, após a morte da mãe, em 1936.
Edith Stein começou a servir a Deus com seus talentos acadêmicos. Lecionou numa escola dominicana, foi conferencista em instituições católicas e finalizou como catedrática numa universidade alemã. Em 1933, chegavam ao poder: Hitler e o partido nazista. Todos os professores não-arianos foram demitidos. Por recusar-se a sair do país, os superiores da Ordem do Carmelo a aceitaram como noviça. Em 1934, tomou o hábito das carmelitas e o nome religioso de Teresa Benedita da Cruz. A sua família não compareceu à cerimônia.
Quatro anos depois, realizou sua profissão solene e perpétua, recebendo o definitivo hábito marrom das carmelitas. A perseguição nazista aos judeus alemães intensificou-se e Edith foi transferida para o Carmelo de Echt, na Holanda. Um ano depois, sua irmã Rosa foi juntar-se a ela nesse Carmelo holandês, pois desejava seguir a vida religiosa. Foi aceita no convento, mas permaneceu como irmã leiga carmelita, não podendo professar os votos religiosos. O momento era desfavorável aos judeus, mesmo para os convertidos cristãos.
A Segunda Guerra Mundial começou e a expansão nazista alastrou-se pela Europa e pelo mundo. A Holanda foi invadida e anexada ao Reich Alemão em 1941. A família de Edith Stein dispersou-se, alguns emigraram e outros desapareceram nos campos de concentração. Os superiores do Carmelo de Echt tentaram transferir Edith e Rosa para um outro, na Suíça, mas as autoridades civis de lá não facilitaram e a burocracia arrastou-se indefinidamente.
Em julho de 1942, publicamente, os bispos holandeses emitiram sua posição formal contra os nazistas e em favor dos judeus. Hitler considerou uma agressão da Igreja Católica local e revidou. Em agosto, dois oficiais nazistas levaram Edith e sua irmã do Carmelo de Echt. No mesmo dia, outros duzentos e quarenta e dois judeus católicos foram deportados para os campos de concentração, como represália do regime nazista à mensagem dos bispos holandeses. As duas irmãs foram levadas em um comboio de carga, junto com outras centenas de judeus e dezenas de convertidos, ao norte da Holanda, para o campo de Westerbork. Lá, Edith Stein, ou a "freira alemã", como a identificaram os sobreviventes, diferenciou-se muito dos outros prisioneiros que se entregaram ao desespero, lamentações ou prostração total. Ela procurava consolar os mais aflitos, levantar o ânimo dos abatidos e cuidar, do melhor modo possível, das crianças. Assim ela viveu alguns dias, suportando com doçura, paciência e conformidade a vontade de Deus, seu intenso sofrimento, e dos demais.
No dia 7 de agosto de 1942, Edith Stein, Rosa e centenas de homens, mulheres e crianças foram de trem para o campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau. Dois dias depois, em 9 de agosto, foram mortas na câmara de gás e tiveram seus corpos queimados.
A irmã carmelita Teresa Benedita da Cruz foi canonizada em Roma, em 1998, pelo papa João Paulo II, que indicou sua festa para o dia de sua morte. A solenidade contou com a presença de personalidades ilustres, civis e religiosas, da Alemanha e da Holanda, além de alguns sobreviventes dos campos de concentração que a conheceram e de vários membros da família Stein. No ano seguinte, o mesmo sumo pontífice declarou santa Edith Stein, "co-Padroeira da Europa", junto com santa Brígida e santa Catarina de Sena

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Evangelho do dia

Mt 18,1-5.10.12-14

   Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: "Quem é o maior no Reino dos Céus?" Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse: "Em verdade vos digo, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. E quem acolher em meu nome uma criança como esta, estará acolhendo a mim mesmo. Cuidado! Não desprezeis um só destes pequenos! Eu vos digo que os seus anjos, no céu, contemplam sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. "Que vos parece? Se alguém tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará as noventa e nove nos morros, para ir à procura daquela que se perdeu? E se ele a encontrar, em verdade vos digo, terá mais alegria por esta do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequenos.


Comentário


   O Evangelho de hoje nos ensina que não devemos criar um espírito de competição. A dinâmica do Reino dos Céus não se dá pelos títulos ou pelos reconhecimentos humanos, mas sim pelo cumprimento da vontade do Pai. O Reino de Deus é dom gratuito e Jesus apresenta uma criança como modelo para o ingresso na dinâmica do Reino. Mas por que as crianças?
   As crianças recebem algo sem pensar que se trata de uma obrigação, uma exigência ou merecimento, recebem de forma amorosa e gratuita. Os pequenos são os homens e mulheres que acolhem a realidade do Reino de forma gratuita, o recebem simplesmente como um dom.
   No dia de hoje façamos o propósito de, como crianças, nos colocarmos nas mãos do Pai e vivermos com alegria os nossos compromissos batismais e a gratuidade do Reino de Deus. Que o Espírito Santo nos ensine a identificar o rosto de Cristo em cada irmão, de modo especial nos mais pequenos e acolhê-los com muito amor. Como compromisso diário, vamos ajudar, na medida de nossas possibilidades, indo ao de encontro uma irmã ou irmão necessitado, pois o nosso Pai que está nos Céus não deseja que se perca nenhum desses pequenos.

Uma terça-feira cheia de paz e alegria!

Deus vos abençoe!

Diácono Neimar Demarco