segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Protomártires do Brasil

Protomártires do BrasilDentro da conturbada invasão dos holandeses no nordeste do Brasil, encontram-se os dois martírios coletivos: o de Cunhaú e o de Uruaçu. Estes martírios aconteceram no ano de 1645, sendo que o Pe. André de Soveral e Domingos de Carvalho foram mártires em Cunhaú e o Pe. Ambrósio Francisco Ferro e Mateus Moreira em Uruaçu; dentre outros.

No Engenho de Cunhaú, principal pólo econômico da Capitania do Rio Grande (atual estado do Rio Grande do Norte), existia uma pequena e fervorosa comunidade composta por 70 pessoas sob os cuidados do Pe. André de Soveral. No dia 15 de julho chegou em Cunhaú Jacó Rabe, trazendo consigo seus liderados, os ferozes tapuias, e, além deles, alguns potiguares com o chefe Jerera e soldados holandeses. Jacó Rabe era conhecido por seus saques e desmandos, feitos com a conivência dos holandeses, deixando um rastro de destruição por onde passava.
Dizendo-se em missão oficial pelo Supremo Conselho Holandês do Recife, convoca a população para ouvir as ordens do Conselho após a missa dominical no dia seguinte. Durante a Santa Missa, após a elevação da hóstia e do cálice, a um sinal de Jacó Rabe, foram fechadas todas as portas da igreja e se deu início à terrível carnificina: os fiéis em oração, tomados de surpresa e completamente indefesos, foram covardemente atacados e mortos pelos flamengos com a ajuda dos tapuias e dos potiguares.
A notícia do massacre de Cunhaú espalhou-se por todo o Rio Grande e capitanias vizinhas, mesmo suspeitando dessa conivência do governo holandês, alguns moradores influentes pediram asilo ao comandante da Fortaleza dos Reis Magos. Assim, foram recebidos como hóspedes o vigário Pe. Ambrósio Francisco Ferro, Antônio Vilela, o Moço, Francisco de Bastos, Diogo Pereira e José do Porto. Os outros moradores, a grande maioria, não podendo ficar no Forte, assumiram a sua própria defesa, construindo uma fortificação na pequena cidade de Potengi, a 25 km de Fortaleza.
Enquanto isso, Jacó Rabe prosseguia com seus crimes. Após passar por várias localidades do Rio Grande e da Paraíba, Rabe foi então à Potengi, e encontrou heróica resistência armada dos fortificados. Como sabiam que ele mandara matar os inocentes de Cunhaú, resistiram o mais que puderam, por 16 dias, até que chegaram duas peças de artilharia vindas da Fortaleza dos Reis Magos. Não tinham como enfrentá-las. Depuseram as armas e entregaram-se nas mãos de Deus.
Cinco reféns foram levados à Fortaleza: Estêvão Machado de Miranda, Francisco Mendes Pereira, Vicente de Souza Pereira, João da Silveira e Simão Correia. Desse modo, os moradores do Rio Grande ficaram em dois grupos: 12 na Fortaleza e o restante sob custódia em Potengi.
Dia 2 de outubro chegaram ordens de Recife mandando matar todos os moradores, o que foi feito no dia seguinte, 3 de outubro. Os holandeses decidiram eliminar primeiro os 12 da Fortaleza, por serem pessoas influentes, servindo de exemplo: o vigário, um escabino, um rico proprietário.
Foram embarcados e levados rio acima para o porto de Uruaçu. Lá os esperava o chefe indígena potiguar Antônio Paraopaba e um pelotão armado de duzentos índios seus comandados. Repetiram-se então as piores atrocidades e barbáries, que os próprios cronistas da época sentiam pejo em contá-las, porque atentavam às leis da moral e modéstia.
Um deles, Mateus Moreira, estando ainda vivo, foi-lhe arrancado o coração das costas, mas ele ainda teve forças para proclamar a sua fé na Eucaristia, dizendo: "Louvado seja o Santíssimo Sacramento".
A 5 de março de 2000, na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa João Paulo II beatificou os 30 protomártires brasileiros, sendo 2 sacerdotes e 28 leigos beatificados.

Protomártires do brasil, rogai por nós!

Lc 10,25-37

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 25um mestre da Lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou: “Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?” 26Jesus lhe disse: “Que está escrito na Lei? Como lês?” 27Ele então respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e a teu próximo como a ti mesmo!” 28Jesus lhe disse: “Tu respondeste corretamente. Faze isso e viverás”. 29Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?” 30Jesus respondeu: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no, e foram-se embora deixando-o quase morto. 31Por acaso, um sacerdote estava descendo por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. 32O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado. 33Mas um samaritano que estava viajando, chegou perto dele, viu e sentiu compaixão. 34Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal e levou-o a uma pensão, onde cuidou dele. 35No dia seguinte, pegou duas moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: “Toma conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais”. E Jesus perguntou: 36“Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” 37Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus lhe disse: “Vai e faze a mesma coisa”. - Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.

Columba José Marmion

3 de outubro


José Aloísio Marmion nasceu na cidade de Dublin, na Irlanda, no dia 1º de abril de 1858. Seu pai, William, era irlandês e sua mãe, Ermínia, era francesa. O casal muito piedoso teve a graça de ver as três filhas se consagrarem a Deus, na Congregação das Irmãs da Misericórdia. Mais tarde, também o filho José, que ingressou no seminário diocesano da sua cidade natal, aos dezesseis anos de idade. Ele terminou os estudos de teologia no Colégio de Propaganda Fide, em Roma, onde foi ordenado sacerdote em 1881.
No inicio, seu sonho era ser monge missionário na Austrália, mas foi cativado pela atmosfera litúrgica da nova Abadia de Maredsous, fundada na Bélgica em 1872, a qual visitara pouco antes de regressar à Irlanda. Imediatamente, pediu ao seu bispo para ingressar nesse mosteiro, mas foi-lhe dito que esperasse mais algum tempo.
No seu ministério sacerdotal, de 1881 a 1886, conservou o zelo pastoral de missionário desempenhando várias funções: vigário em Dundrun, professor no Seminário Maior de Clonliffe, capelão de um convento de monjas redentoristas e de um cárcere feminino.
Só então obteve permissão para realizar o seu grande desejo de tornar-se monge beneditino. Ingressou na Abadia de Maredsous, na diocese de Namur, Bélgica, e, tomando o nome Columba, iniciou o seu noviciado. Foi um período difícil entre monges mais jovens, pois teve de mudar de costumes, cultura e língua; entretanto esforçou-se na formação da disciplina monástica e assim pôde emitir os votos solenes em 1891.
A partir desse momento, viveu intensamente o espírito monástico beneditino. A sua influência espiritual atingiu sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos, os quais orientava para uma vivência fervorosa cristã através dos seus livros, traduzidos em mais de quinze idiomas: "Cristo, vida da alma", "Cristo nos seus mistérios" e "Cristo, ideal do monge", dos retiros e da sua direção espiritual.
Foi ele que, em 1914, quando rebentou a Primeira Guerra Mundial, levou alguns dos seus monges mais novos para a Irlanda. Mas dois anos depois, ele, sozinho, voltou para a Bélgica. Ali, quando a guerra terminou, constatou que o clima político do país não permitia uma ligação permanente com a Congregação alemã. Foi então que recebeu o pedido para começar a constituir uma nova, e somente belga. Assim, em 1920, fundou a "Congregação belga da Anunciação".
Columba Marmion exerceu cargos importantes, como diretor espiritual, professor e prior da Abadia de Mont-César, em Louvain, e terceiro abade de Maredsous. Ele faleceu em 30 de janeiro de 1923, vítima de uma epidemia de gripe. Na ocasião, a fama de sua santidade e mestre de vida espiritual se fazia presente em todo o mundo católico.
O papa João Paulo II declarou bem-aventurado Columba Marmion no Ano Santo do Jubileu de 2000. Sua festa litúrgica foi incluída no calendário para ser celebrada no dia 3 de outubro.

Bem-aventurado Columba Marmion, rogai por nós!

São Dionísio Areopagita

3 de outubro

Os cristãos sempre sofreram intensas perseguições, chacinas e saques durante o transcorrer dos séculos, principalmente no início da formação da Igreja. Tanto que muitos dos escritos foram queimados ou destruídos de outra forma. Por isso a memória da Igreja, às vezes, tem dados insuficientes sobre a vida e a obra de santos e mártires do seu passado mais remoto. Para que essas poucas evidências não se perdessem, ela se valeu das fontes mais fiéis da literatura mundial, que nada mais são do que as próprias narrações das antigas tradições orais cristãs preservadas pela humanidade.
Interessante é o caso dos dois santos com o nome de Dionísio, venerados pelo cristianismo. A data de hoje é consagrada ao Areopagita, sendo o outro santo, o primeiro bispo de Paris, festejado no dia 9 deste mês.
O Dionísio homenageado foi convertido pelo apóstolo Paulo (At 17,34) durante a sua pregação aos gregos no Areópago, daí ter sido agregado ao seu nome o apelido de Areopagita.
O Areópago era o tribunal supremo de Atenas, na Grécia, onde eram decididas as leis e regras gerais de conduta do povo. Só pertenciam a ele cidadãos nascidos na cidade, com posses, cultura e prestígio na comunidade. Dionísio era um desses areopagitas.
Nascido na Grécia, no seio de uma nobre família pagã, estudou filosofia e astronomia em Atenas. Em seguida, foi para o Egito finalizar os estudos da matemática. Ao regressar a Atenas, foi nomeado juiz. Até ele chegou o apóstolo Paulo, quando acusado ante o tribunal em que se encontrava Dionísio.
Dionísio, ao assistir à eloqüente pregação de Paulo, foi o primeiro a converter-se. Por isso conseguiu para si inimigos poderosos entre a elite pagã que comandava a cidade. Foi então que são Paulo acolheu o areopagita entre seus primeiros discípulos.
Logo em seguida, Dionísio foi consagrado pelo próprio apóstolo como bispo de Atenas. Nessa condição, ele fez muitas viagens a terras estrangeiras, para pregar e aprender a cultura dos outros povos. Segundo se narra, nessas jornadas teria conhecido pessoalmente são Pedro, são Tiago, são Lucas e outros apóstolos. Além de os registros antigos fazerem referência sobre ele na dormição e Assunção da Virgem Maria, a mãe do Filho de Deus.
Em Atenas, seus opositores na política conseguiram sua condenação à morte pelo fogo, mas ele se salvou, viajando para encontrar-se com o papa em Roma. Depois, só temos a informação do Martirológio Romano, na qual consta que são Dionísio Areopagita morreu sob a perseguição contra os cristãos no ano 95.

São Dionísio Areopagita, rogai por nós!

sábado, 1 de outubro de 2011


Perdoemos e seremos perfeitos como nosso Pai!

O pior pecado é sempre o pecado contra a caridade, contra o próximo, porque Deus tem em alta conta cada um dos seus filhos e não quer que a nenhum seja negada a caridade e o perdão.

Na exigência da caridade Cristo vai mais longe e exige de seus seguidores o amor até aos inimigos. Para sermos perfeitos como o Pai devemos saber pagar o mal com o bem e não com a vingança e o ódio.

MT 5,46-47. A Palavra do Senhor nos ensina que não há mérito em amarmos somente nossos irmãos e amigos e não haverá recompensa por isso, mas que o mérito, a novidade da vida está em amarmos nossos inimigos e respeitarmos também os maus. Ele proíbe qualquer tipo de vingança, represália como resposta às ofensas recebidas.

É claro que não é fácil perdoar, se fosse teríamos mérito algum.

Quando Pedro pergunta quantas vezes deve perdoar - a resposta 70x7 - sempre, porque Deus está sempre disposto a perdoar.

Jesus conta a parábola do empregado a quem o Patrão tinha perdoado uma dívida de dez mil talentos (cada talento correspondia a 36kg de ouro) uma divida impagável, e, no entanto este não foi capaz de perdoar uma dívida de apenas 100 denários.

Precisamos perdoar de todo o coração, é a exigência de Jesus. Deixemos a justiça para Deus. Não podemos fazer justiça com nossas próprias mãos, elas também ficarão manchadas.

Rm 12,14.17a-19.

Perdoemos e seremos perfeitos como nosso Pai!
                                                                  Ir. Giselda Ivana Ferreira

Santa Teresinha do Menino Jesus (de Lisieux) 1873-1897

"Não quero ser santa pela metade, escolho tudo".




A santa de hoje nasceu em Alençon (França) em 1873 e morreu no ano de 1897. Santa Teresinha não só descobriu que no coração da Igreja sua vocação era o amor, como também sabia que o seu coração - e o de todos nós - foi feito para amar. Nascida de família modesta e temente a Deus, seus pais (Luís e Zélia) tiveram oito filhos antes da caçula Teresa: quatro morreram com pouca idade, restando em vida as quatro irmãs da santa (Maria, Paulina, Leônia e Celina). Teresinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas em Lisieux, com a autorização do Papa Leão XIII. Sua vida se passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.
Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus pela salvação das almas e na intenção da Igreja. Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o Pai, livre, igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus e, tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou um lindo e possível caminho de santidade: infância espiritual.
O mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo até a consumação dos séculos". Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia "História de uma alma" e, como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam a Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.
Morreu de tuberculose, com apenas 24 anos, no dia 30 de outubro de 1897 dizendo suas últimas palavras: "Oh!...amo-O. Deus meu,...amo-Vos!"
Após sua morte, aconteceu a publicação de seus escritos. A chuva de rosas, de milagres e de graças de todo o gênero. A beatificação em 1923, a canonização em 1925 e declarada "Patrona Universal das Missões Católicas" em 1927, atos do Papa Pio XI. E a 19 de outubro de 1997, o Papa João Paulo II proclamou Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face doutora da Igreja.

Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!

Evangelho Lucas 10,17-24

Naquele tempo, 17os setenta e dois voltaram muito contentes, dizendo: “Senhor, até os demônios nos obedeceram por causa do teu nome”.
18Jesus respondeu: “Eu vi Satanás cair do céu, como um relâmpago. 19Eu vos dei o poder de pisar em cima de cobras e escorpiões e sobre toda a força do inimigo. E nada vos poderá fazer mal. 20Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem. Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu”.
21Naquele momento, Jesus exultou no Espírito Santo e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.
22Tudo me foi entregue pelo meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.
23Jesus voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que veem o que vós vedes! 24Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo, e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não puderam ouvir”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

São Jerônimo

 "Ignorar as Escrituras, é ignorar a Cristo".

Neste último dia do mês da Bíblia, celebramos a memória do grande "tradutor e exegeta das Sagradas Escrituras": São Jerônimo, presbítero e doutor da Igreja. Ele nasceu na Dalmácia em 340, e ficou conhecido como escritor, filósofo, teólogo, retórico, gramático, dialético, historiador, exegeta e doutor da Igreja. É de São Jerônimo a célebre frase: "Ignorar as Escrituras, é ignorar a Cristo".

Com posse da herança dos pais, foi realizar sua vocação de amante dos estudos em Roma. Estando na "Cidade Eterna", Jerônimo aproveitou para visitar as Catacumbas, onde contemplava as capelas e esforçava-se por decifrar os escritos nos túmulos dos mártires. Em Roma, Jerônimo teve um sonho que foi determinante para sua conversão: neste sonho, Jerônimo apresentava-se como cristão e era repreendido pelo próprio Cristo por estar faltando com a verdade (pois ainda não havia abraçado as Sagradas Escrituras, mas somente escritos pagãos). Cerca do fim desta permanência em Roma, Jerônimo recebeu o Batismo.
Após isso, iniciou os estudos teológicos e decidiu lançar-se numa peregrinação à Terra Santa, mas uma prolongada doença obrigou-o a permanecer em Antioquia. Enfastiado do mundo e desejoso de quietude e penitência, retirou-se para o deserto de Cálcida, com o propósito de seguir na vida eremítica. Ordenado sacerdote em 379, retirou-se para estudar, a fim de responder com a literatura às necessidades da época. Tendo estudado as línguas originais para melhor compreender as Escrituras, Jerônimo pôde, a pedido do Papa Dâmaso, traduzir com precisão a Bíblia para o latim (língua oficial da Igreja). Esta tradução recebeu o nome de Vulgata. Assim, com alegria e prazer se empenhou para enriquecer a Igreja universal.
Saiu de Roma, e foi viver definitivamente em Belém no ano de 386, onde permaneceu como monge penitente e estudioso, continuando as traduções bíblicas, até falecer em 420, aos 30 de setembro com, praticamente, 80 anos de idade. A Igreja declarou-o padroeiro de todos os que se dedicam ao estudo da Bíblia e fixou o "Dia da Bíblia" no mês do seu aniversário de morte, ou ainda, dia da posse da grande promessa bíblica: a Vida Eterna.

São Jerônimo, rogai por nós!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael

O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: "Quem como Deus". Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. "Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu". (Apocalipse 12,7-8)A palavra "Arcanjo" significa "Anjo principal". E a palavra "Anjo", por sua vez, significa "mensageiro".

Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael

ROGAI POR NÓS

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sugestão de Livros

Editora: Vozes
Autor(es): Anselm Grün
143 páginas
Formato: 13.7 x 21.0 cm
Peso: 176 gramas
18ª edição (2010)
Assunto: Espiritualidade e mística
“Temos aqui uma bela exposição da espiritualidade dos padres do deserto. Homens que abandonavam o conforto da cidade, em vista do relaxamento dos costumes, e iam para o deserto, trabalhar, orar e jejuar. No deserto, lutavam com os demônios e conseguiam a serenidade espiritual. É muito oportuno essa volta às fontes, pois as grandes intuições desses verdadeiros atletas de Cristo, os exemplos e sentenças ("apotegmas") que nos deixaram são de extrema atualidade”.