quarta-feira, 7 de agosto de 2013

São Sisto II e companheiros mártires

Os anos que se seguiram de 250 até 260 foram uns dos mais terríveis e ao mesmo tempos gloriosos do Cristianismo; terríveis devido à fúria dos imperadores Décio e Valeriano, e gloriosos por conta da têmpera dos inúmeros mártires, que foram os que mais glorificaram a Deus.O Santo Papa Sisto II, a quem celebramos neste dia, foi um destes homens que soube transformar o terrível em glória, a partir do seu testemunho de fé, amor e esperança em Cristo Jesus. Pertence à lista de cinco consecutivos Papas mártires, São Sisto II governou a Igreja durante um ano (257 – 258) e neste tempo semeou a paz e a unidade no seio da Igreja de Cristo. Foi Sisto decapitado pela polícia durante uma cerimônia clandestina que ele celebrava num cemitério da via Ápia. Foram ao mesmo tempo executados seis dos sete diáconos que o rodeavam. Só pouparam algum tempo o diácono Lourenço, seu tesoureiro, a quem deixaram quatro dias para entregar os bens da Igreja. Assim se procedia desde que o imperador Valeriano (+260) estabelecera a pena de morte “sem julgamento, só com verificação de identidade”, contra os Bispos, padres e diáconos da religião cristã. Desta forma, São Sisto II e seus companheiros mártires entregaram suas vidas em sinal de fidelidade a Cristo e foram recompensados com o tesouro da eternidade no Céu.

São Sisto II e companheiros mártires, rogai por nós!

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Papa Francisco

06 de Agosto - Transfiguração do Senhor

A festa da "Transfiguração do Senhor" acontece no mundo cristão desde o século V. Ela nos convida a dirigir o olhar para o rosto do Filho de Deus, como o fizeram os apóstolos Pedro, Tiago e João, que viram a Sua transfiguração no alto do monte Tabor, localizado no coração da Galiléia. O episódio bíblico é relatado distintamente pelos evangelistas Mateus, Marcos e Lucas. 

Assim, segundo São Mateus 9,2-10, temos: "Jesus tomou consigo a Pedro, Tiago e João, e conduziu-os a sós a um alto monte. E transfigurou-se diante deles. Suas vestes tornaram-se resplandecentes e de uma brancura tal, que nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia fazer assim tão brancas. Apareceram-lhes Elias e Moisés, e falavam com Jesus. Pedro tomou a palavra: "Mestre, é bom para nós estarmos aqui; faremos três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias". Com efeito, não sabia o que falava, porque estavam sobremaneira atemorizados. Formou-se então uma nuvem que os encobriu com a sua sombra; e da nuvem veio uma voz: "Este é o meu Filho muito amado; ouvi-O". E olhando eles logo em derredor, já não viram ninguém, senão só a Jesus com eles. Ao descerem do monte, proibiu-lhes Jesus que contassem a quem quer que fosse o que tinham visto, até que o Filho do homem houvesse ressurgido dos mortos. E guardaram esta recomendação consigo, perguntando entre si o que significaria: Ser ressuscitado dentre os mortos".
A intenção de Jesus era a de fortalecer a fé destes três apóstolos, para que suportassem o terrível desfecho de Sua paixão, antecipando-lhes o esplendor e glória da vida eterna. Também foi Pedro, que depois, recordando com emoção o evento, nos afirmou: "Fomos testemunhas oculares da Sua majestade" (2 Pd 1, 16).O significado dessa festa é, e sempre será, o mesmo que Jesus pretendeu, naquele tempo, ao se transfigurar para os apóstolos no monte, ou seja, preparar os cristãos para que, em qualquer circunstância, permaneçam firmes na fé no Cristo. Melhor explicação, só através das inspiradas palavras do Papa João Paulo II, quando nesta solenidade em 2002, nos lembrou que: "O rosto de Cristo é um rosto de luz que rasga a obscuridade da morte: é anúncio e penhor da nossa glória, porque é o rosto do Crucificado Ressuscitado, o único Redentor da humanidade, que continua a resplandecer sobre nós (cf. Sl 67, 3)".
Somente em 1457, esta celebração se estendeu para toda a cristandade, por determinação do Papa Calisto III.

Evangelho (Lc 9,28b-36)


Naquele tempo, 28b Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. 29 Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante.
30 Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. 31 Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte, que Jesus iria sofrer em Jerusalém. 32 Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele.
33 E quando estes homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”.
Pedro não sabia o que estava dizendo. 34 Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem. 35 Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!”
36 Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.

Reflexão:
Reconheçamos hoje o que temos que deixar que o senhor transfigure em nossas vidas, em nossa convivência familiar em nossa convivência social, cabe a cada um de nós desejar essa transparência e honestidade que vem de Jesus, assim também como discípulos missionários através de nossa vivencia levar Jesus esperança de vida para aqueles que hoje estão necessitados lembramos que não somente aqueles que estão nos hospitais, mas, aqueles que não tem mais animo metas, nós hoje somos chamados a ser sinal, desse Deus presente devemos escutar o que o senhor nos diz e assim viver com amor e alegria.

sábado, 3 de agosto de 2013

Santa Lídia


 Uma antiga tradição cristã a respeito do culto aos santos demonstra que Santa Lídia foi uma das primeiras santas a serem veneradas dentro da fé católica.
Lídia era uma prosélita, ou seja, uma pagã convertida ao judaísmo. Veio da Grécia asiática e instalou-se para o seu comércio em Filipos, porto do Mar Egeu. Fez-se cristã pelo ano de 55, quando São Paulo evangelizava essa região. São Lucas, que andava com o Apóstolo, contou este episódio:
“…Filipos, que é a cidade principal daquele distrito da Macedônia, uma colônia (romana). Nesta cidade nos detivemos por alguns dias. No sábado, saímos fora da porta para junto do rio, onde pensávamos haver lugar de oração. Aí nos assentamos e falávamos às mulheres que se haviam reunido. Uma mulher, chamada Lídia, da cidade dos tiatirenos, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava. O Senhor abriu-lhe o coração, para atender às coisas que Paulo dizia” (At 16,12-14)
As formalidades da canonização levam frequentemente muitos anos. Foram, porém, curtíssimas ao tratar-se de Santa Lídia. Foi Barónio (+ 1607) que, em 1586, com sua própria autoridade, a introduziu no Martirológio romano, cuja revisão lhe estava entregue.
Santa Lídia, rogai por nós!

Evangelho(Mt 14,1-12)


,
1 Na que Le tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos do governador Herodes. 2 Ele disse a seus servidores: “É João Batista, que ressuscitou dos mortos; e, por isso, os poderes mira­culosos atuam nele”. 3 De fato, Herodes tinha mandado prender João, amarrá-lo e colocá-lo na prisão, por causa de Erodirdes, a mulher de seu irmão Filipe.
4 Pois João tinha dito a Herodes: “Não te é permitido tê-la como esposa”. 5 Herodes queria matar João, mas tinha medo do povo, que o considerava como profeta. 6 Por ocasião do aniversário de Herodes, a filha de Erodirdes dançou diante de todos, e agradou tanto a He­ro­des 7 que ele prometeu, com juramento, dar a ela tudo o que pedisse.
8 Instigada pela mãe, ela disse: “Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João Batista”. 9 O rei ficou triste, mas, por causa do juramento diante dos convidados, ordenou que atendessem o pedido dela. 10 E mandou cortar a cabeça de João, no cárcere. 11 Depois a cabeça foi trazida num prato, entregue à moça e esta a levou a sua mãe. 12 Os discípulos de João foram buscar o corpo e o enterraram. Depois foram contar tudo a Jesus.
Reflexão:
No evangelho de hoje, está sendo recordada a história do primeiro evangelizador do novo testamento João Batista, que ao denunciar os pecados do rei foi submetido a prisão, a ali ficou até sua morte que foi encomendada por uma mulher.Tudo isto nos é colocado para entender qual seria  o papel de Jesus na sua época e continua hoje através de nós, denunciar e anunciar ao povo o reino dos céu, ambos os dois foram mortos por causa da verdade.
Mas para nossa vivencia como cristão o que é que não estamos vivendo com forme a nossa fé? Assim como o rei, nós ao lermos esse evangelho o que nos incomoda é a verdade, se estamos vivendo de acordo com essa verdade de amor, de caridade se estamos vivendo com a verdade com nosso irmão se estou vivendo a verdade comigo mesmo.
Nesse dia peçamos ao senhor que nos ilumine e  que possamos fazer de nossa vida uma vivencia autentica do amor de deus com todos, nesse dia peçamos ao Deus da vida que retire dos corações dos jovens toda falta de fé e que eles possam depositar a sua vida no Deus da vida que é Jesus, olhamos para aquelas meninas que se prostituem que sua misericórdia senhor possa fazer com que elas encontrem o verdadeiro amor, e cada um de nós possa viver a verdade do amor para que outros encontrem através de nos esse caminho de paz e verdade.
Laudes
introdução
V. Vinde, ó Deus em meu auxílio. 
R. Socorrei-me sem demora. 
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
 
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
 

Hino
No céu refulge a aurora e nasce um novo dia.
As trevas se dissipem:
a luz nos alumia. 
Bem longe os fantasmas, os sonhos e ilusões!
Do mal que vem das trevas quebremos os grilhões. 
Na aurora derradeira
possamos,preparados,
cantar de Deus a glória,na sua luz banhados. 
Louvor e glória ao Pai,ao Filho seu também,e ao Divino Espírito agora e sempre. Amém. 
Salmodia 
Ant. 1 Vós estais perto, ó Senhor, perto de mim;
todos os vossos mandamentos são verdade. 

Salmo 118(119),145-152
XIX (Coph)
Meditação sobre a Palavra de Deus na Lei
O amor é o cumprimento perfeito da Lei (Rm 13,10).
 –145 Clamo de todo o coração: Senhor, ouvi-me! *
Quero cumprir vossa vontade fielmente!
146 Clamo a vós: Senhor, salvai-me, eu vos suplico, *
e então eu guardarei vossa Aliança! 
147 Chego antes que a aurora e vos imploro, *
e espero confiante em vossa lei.
148 Os meus olhos antecipam as vigílias, *
para de noite meditar vossa palavra.
 –149 Por vosso amor ouvi atento a minha voz *
e dai-me a vida, como é vossa decisão!
150 Meus opressores se aproximam com maldade; *
como estão longe, ó Senhor, de vossa lei! 
151 Vós estais perto, ó Senhor, perto de mim; *
todos os vossos mandamentos são verdade!
152 Desde criança aprendi vossa Aliança *
que firmastes para sempre, eternamente. 
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * 
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
 Ant. Vós estais perto, ó Senhor, perto de mim;
todos os vossos mandamentos são verdade.
 Ant. 2 Que a vossa Sabedoria, ó Senhor,
esteja junto a mim no meu trabalho.
Cântico Sb 9,1-6.9-11
Senhor, dai-me a Sabedoria!
Eu vos darei palavras tão acertadas que nenhum dos inimigos vos poderá resistir (Lc 21,15).
 –1 Deus de meus pais, Senhor bondoso e compassivo, *
vossa Palavra poderosa criou tudo,
2 vosso saber o ser humano modelou *
para ser rei da criação que é vossa obra,
3 reger o mundo com justiça, paz e ordem, *
e exercer com retidão seu julgamento:
 –4 Dai-me vossa sabedoria, ó Senhor, *
sabedoria que partilha o vosso trono.
– Não me excluais de vossos filhos como indigno: *

5
 sou vosso servo e minha mãe é vossa serva;
 – sou homem fraco e de existência muito breve, *
incapaz de discernir o que é justo.
6 Até mesmo o mais perfeito dentre os homens *
não é nada, se não tem vosso saber.
 –9 Mas junto a vós, Senhor, está a sabedoria. *
que conhece as vossas obras desde sempre;
= convosco estava ao criardes o universo, †
ela sabe o que agrada a vossos olhos, *
o que é reto e conforme às vossas ordens. 
10 Enviai-a lá de cima, do alto céu, *
mandai-a vir de vosso trono glorioso,
– para que esteja junto a mim no meu trabalho *
e me ensine o que agrada a vossos olhos!
=
11 Ela, que tudo compreende e tudo sabe, †
há de guiar meus passos todos com prudência, *
com seu poder há de guardar a minha vida.
 – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * 
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
 Ant. Que a vossa Sabedoria, ó Senhor,
esteja junto a mim no meu trabalho.
 Ant. 3 O Senhor para sempre é fiel.
Salmo 116(117)
Louvor ao Deus misericordioso
Eu digo:... os pagãos glorificam a Deus, em razão da sua misericórdia (Rm 15,8.9).
 –1 Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, *
povos todos, festejai-o!
2 Pois comprovado é seu amor para conosco, *
para sempre ele é fiel!
 – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * 
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
 Ant. O Senhor para sempre é fiel.
 Leitura breve             Fl 2,14-15
Fazei tudo sem reclamar ou murmurar, para que sejais livres de repreensão e ambiguidade, filhos de Deus sem defeito, no meio desta geração depravada e pervertida, na qual brilhais como os astros no universo.


 Responsório breve
R. A vós grito, ó Senhor, a vós clamo
*
 E vos digo: Sois vós meu abrigo! R. A vós grito.
V.
 Minha herança na terra dos vivos. * E vos digo.
Glória ao Pai.
 R. A vós grito.
CÂNTICO EVANGÉLICO (BENEDICTUS)
Lc 1,68-79
Ant.
 Iluminai, ó Senhor, os que jazem nas trevas
e na sombra da morte.
O Messias e seu Precursor
68 Bendito seja o Senhor Deus de Israel, * 
porque a seu povo visitou e libertou;
 
69 e fez surgir um poderoso Salvador *
na casa de Davi, seu servidor,
 

70 como falara pela boca de seus santos, * 
os profetas desde os tempos mais antigos,
 
71 para salvar-nos do poder dos inimigos * 
e da mão de todos quantos nos odeiam.
 

72 Assim mostrou misericórdia a nossos pais, * 
recordando a sua santa Aliança
 
73 e o juramento a Abraão, o nosso pai, * 
de conceder-nos
 74 que, libertos do inimigo, 
= a ele nós sirvamos sem temor †
 
75 em santidade e em justiça diante dele, * 
enquanto perdurarem nossos dias.
 

=
76 Serás profeta do Altíssimo, ó menino, † 
pois irás andando à frente do Senhor *
 
para aplainar e preparar os seus caminhos,
 
77 anunciando ao seu povo a salvação, *
que está na remissão de seus pecados;
 

78 pela bondade e compaixão de nosso Deus, * 
que sobre nós fará brilhar o Sol nascente,
79 para iluminar a quantos jazem entre as trevas *
= e na sombra da morte estão sentados 
 
e para dirigir os nossos passos, *
 
guiando-os no caminho da paz.
 

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
 
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Iluminai, ó Senhor, os que jazem nas trevas
e na sombra da morte.
 Preces
 Invoquemos a Deus, que elevou a Virgem Maria, Mãe de Cristo, acima de todas as criaturas do céu e da terra; e digamos cheios de confiança:
 R. Interceda por nós a Mãe do vosso Filho.
 Pai de misericórdia, nós vos damos graças porque nos destes Maria como mãe e exemplo:
 por sua intercessão, santificai os nossos corações. R. 
Vós, que fizestes de Maria a serva fiel e atenta à vossa Palavra,
 por sua intercessão, fazei de nós servos e discípulos de vosso Filho.R. 
Vós, que fizestes de Maria a Mãe do vosso Filho por obra do Espírito Santo,
 por sua intercessão, concedei-nos os frutos do mesmo Espírito.R.  
Vós, que destes força a Maria para permanecer junto da cruz, e a enchestes de alegria com a ressurreição de vosso Filho,
 por sua intercessão, confortai-nos nas tribulações e reavivai a nossa esperança.R.
 (intenções livres)
Pai nosso. 

 Oração
 Senhor nosso Deus, fonte de salvação, fazei que o testemunho de nossa vida exalte sempre a vossa glória e mereçamos cantar nos céus vosso louvor eternamente. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Conclusão da Hora

O Senhor nos abençoe, 
nos livre de todo o mal
 
e nos conduza à vida eterna. Amém.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Papa Francisco

Papa Francisco pede respeito mútuo em mensagem a muçulmanos.

O papa Francisco enviou nesta sexta-feira uma mensagem pessoal, assinada por ele mesmo, aos muçulmanos, no qual defende o respeito mútuo e pede para que se ponha um "fim nas críticas injustificadas e difamações" entre ambas as partes.
"Este ano decidi assinar pessoalmente esta mensagem", escreveu o Papa em relação à mensagem que o Vaticano tradicionalmente envia todos os anos por ocasião do Ramadã, e convidou ainda os muçulmanos a refletir, pedindo “a promoção do respeito mútuo através da educação para evitar  críticas injustificadas e difamações por parte das duas religiões”.O Papa ressalta que seu nome 'Francisco' é o mesmo de um santo que foi chamado de 'o Irmão universal'.
"Somos chamados a respeitar em cada pessoa, primeiramente sua vida, sua integridade física, sua dignidade, seus direitos, sua reputação, seu patrimônio, sua identidade étnica e cultural, suas ideias e suas escolhas políticas. É por isso que nós somos chamados a refletir, a falar e a escrever de maneira respeitosa do outro, não apenas em sua presença, mas todos os dias e em todos os lugares, evitando a crítica injustificada ou difamatória", insistiu."Para este fim, a família, a escola, a educação religiosa e todas as formas de meios de comunicação desempenham um papel determinante", prosseguiu.Nas relações entre cristãos e muçulmanos, "somos chamados a respeitar a religião dos outros, seus ensinamentos, símbolos e valores. É por isso que reservamos um respeito particular aos líderes religiosos e locais de culto"."Como são dolorosos esses ataques contra um ou outro", escreveu.Ele pediu os líderes do Islã e do cristianismo a "encorajar os jovens a pensar e a falar de maneira respeitosa das outras religiões e daqueles que as praticam, evitando ridicularizar ou denegrir suas convicções e ritos".O Conselho Pontifício para o diálogo inter-religioso envia a cada um aos muçulmanos uma mensagem de votos. Em 1991, João Paulo II fez como Francisco, assinando pessoalmente a mensagem. A mensagem de 2013 é publicada em um contexto de tensão, onde, na educação e nos meios de comunicação, no Ocidente e no mundo Muçulmano, caricaturas são criadas sobre outras religiões. E no momento em que muitos cristãos, principalmente no berço do cristianismo, são impedidos de exercer sua religião e são perseguidos por grupos islamitas.


Evangelho (Mt 13,54-58)

Naquele tempo, 54 dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: “De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? 55 Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56 E suas irmãs não moram conosco? Então, de onde lhe vem tudo isso?” 57 E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!” 58 E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé.

Reflexão:
No evangelho de hoje vemos que Jesus muda sua temática comparando com os últimos evangelhos. Agora Jesus está sendo questionado, qual é sua origem e de onde vem. Eles conheciam Jesus e o fato de conhecê ele, fez com que fica-se difícil de compreender e aceitar que Jesus realizasse  milagres, pois sabiam que ele era filho do um carpinteiro como foi citado por eles.
Muitos de nossos irmãos fazem missões sabem que é mais fácil evangelizar fora da nossa cidade do que nela, talvez não pelas pessoas, mas por causa deles pró-pios evangelizar exige testemunho, do que falamos, do que vivemos e falar em nossa terra nos remete a um tremendo desafio de fé, mas, comparando com Jesus esse não é o caso dele, o que temos que olhar e ter esse olhar de fé é saber reconhecer-nos outros a ação de Deus, muitas vezes nós queremos que Deus aja somente em nós, e muitas vezes buscamos ser reconhecido pelas pessoas como portador da graça, mas, Jesus vem quebrar esse orgulho mostrando para nós e para seu povo que Deus pode agir e muito nas outras pessoas também. Ao passo que nós vamos caminhando, vamos adquirido experiência e nos é confiado muitas atividades isso as vezes pode interferir em nosso fé isolando Deus e acreditando que somente nós fazemos milagres por nossas capacidades físicas, elevando nossa santidade ao nível de me colocar por cima dos nossos irmãos, não deve ser assim.
Deus pode nos falar através de um irmão que está doente em casa, de uma mãe que está passando por dificuldades, de uma oferta generosa dada a igreja, da manifestação da sua providencia, mas, se nós não descemos do trono não sairmos de nossas seguranças como vamos encontrar esse Deus que está lá fora? Nosso querido Papa nos pede isso que saímos e vamos evangelizar ao extremo.

Ter fé é acreditar que já adiante, Deus está fazendo, realmente é isso, é ter uma atitude de me colocar a serviço e dizer senhor aqui estou fás em mim segundo sua palavra, e agir conforme eu peso deixando Deus fazer, não eu fazer, se eu me colocar a serviço tenhamos cuidado de não duvidar por que Deus pode curar nosso corações por intermédio de outra pessoa seja ela nosso inimigo seja ela nosso amigo, ou desconhecido, para que não corramos o risco de acontecer algo semelhante ao evangelho que por causa da falta de fé não realizou milagres no vosso meio, assim olhando para a vida do santo de hoje veremos que ele vivia em comunidade com os demais sacerdotes já ai acontecia uma cura do isolamento do fechamento e outras demais, agora se ele vivia assim por que nós não vamos acreditar que Deus fala por meio dos outros que moram conosco?

Santo Eusébio de Vercelli

De simples leitor da Igreja de Roma, Eusébio foi ordenado sacerdote e depois em 345, Bispo em Vercelli, onde exerceu seu ministério com zelo, muito amor às almas e à Verdade. Dentre tantas inspirações para a Diocese, Eusébio vivia comunitariamente com seus sacerdotes, e desta comunhão conseguiu forças para vencer os bons combates do dia-a-dia. Hoje nós lembramos o testemunho de santidade de Eusébio, que nasceu no começo do século IV, na Sardenha e não tinha este nome, até ir para Roma em procura de lucro com a Política e o Direito. Encontrado por Jesus, converteu-se e recebeu as águas do Batismo e o novo nome de Eusébio, pois foi batizado pelo Papa Eusébio.
Santo Eusébio de Vercelli por opor-se ao Arianismo que buscava erroneamente negar a divindade de Cristo, foi exilado com outros santos Bispos pelo imperador Constâncio. Despachado com algemas para a Palestina, Eusébio sofreu torturas e sobreviveu por seis anos fechado numa prisão. Quando liberto aproveitou para visitar as Igrejas do Oriente. Ao voltar foi acolhido como vencedor pelos irmãos no Episcopado, Clero e todo o povo, e até entrar no Céu em 370, venceu o Arianismo com Santo Hilário e unificou as Igrejas.
Santo Eusébio de Vercelli, rogai por nós!