quinta-feira, 5 de junho de 2014
Enriqueça sua FÉ!
Reescreva sua história com Jesus
A Palavra meditada, hoje, está em São João 21,1-17:
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1. Depois disso, Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim:
2. Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Gêmeo, Natanael, de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos dele.
3. Simão Pedro disse a eles: "Eu vou pescar". Eles disseram: "Nós vamos contigo". Saíram, entraram no barco, mas não pescaram nada naquela noite.
4. Já de manhã, Jesus estava aí na praia, mas os discípulos não sabiam que era Jesus.
5. Ele perguntou: "Filhinhos, tendes alguma coisa para comer?" Responderam: "Não".
6. Ele lhes disse: "Lançai a rede à direita do barco e achareis". Eles lançaram a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes.
7. Então, o discípulo que Jesus mais amava disse a Pedro: "É o Senhor!" Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu e arregaçou a túnica (pois estava nu) e lançou-se ao mar.
8. Os outros discípulos vieram com o barco, arrastando as redes com os peixes. Na realidade, não estavam longe da terra, mas somente uns cem metros.
9. Quando chegaram à terra, viram umas brasas preparadas, com peixe em cima e pão.
10. Jesus disse-lhes: "Trazei alguns dos peixes que apanhastes".
11. Então, Simão Pedro subiu e arrastou a rede para terra. Estava cheia de cento e cinqüenta e três grandes peixes; e apesar de tantos peixes, a rede não se rasgou.
12. Jesus disse-lhes: "Vinde comer". Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor.
13. Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu a eles. E fez a mesma coisa com o peixe.
14. Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.
15.Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?" Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Jesus lhe disse: "Cuida dos meus cordeiros".
16. E disse-lhe, pela segunda vez: "Simão, filho de João, tu me amas?". Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Jesus lhe disse: "Apascenta minhas ovelhas".
17. Pela terceira vez, perguntou a Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas?" Pedro ficou triste, porque lhe perguntou pela terceira vez se o amava. E respondeu: "Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo". Jesus disse-lhe: "Cuida das minhas ovelhas.
Durante essa semana, estamos vivendo a preparação para a Festa de Pentecostes. Nesta manhã, na meditação da Palavra de Deus, vemos a história de Pedro, o escolhido de Jesus que tinha, em seu coração, o desejo ardente de dar a sua vida pelo Mestre. Pedro era um homem impulsivo; exemplo disso é o fato de ele ter afirmado que nunca negaria Jesus Cristo, mas o negou três vezes. Quando fez isso, seu coração ficou ferido. Ele experimentou a Ressurreição, mas não a alegria do Ressuscitado. Com o coração ferido, o apóstolo não conseguiria viver Pentecostes. Pedro fala aos discípulos que voltaria a pescar, voltaria à vida antiga.
Com cada um de nós também acontece isso, ou seja, quando desanimamos, quando desistimos de alguma coisa ou de alguém, queremos voltar à nossa antiga vida. Algumas vezes, essa decepção vem por meio de pessoas, mas nossos olhos têm de estar fixos em Cristo, é n'Ele que devemos depositar a nossa confiança.
A Palavra de hoje nos fala que Pedro e os outros discípulos passaram a noite toda pescando, mas não conseguiram nada; ao amanhecer, Jesus apareceu na praia e lhes pediu que jogassem as redes do outro lado. Eles, então, pescaram muitos peixes. Essa noite que eles passaram refere-se às trevas pelas quais nós passamos na vida, e Jesus é a luz que aparece, ao amanhecer, para iluminar e direcionar nossa vida.
Na praia, Jesus havia preparado brasas e havia peixe e pão. Este é o momento que Ele prepara o local para a cura de Pedro. Quando este declara que daria sua vida por Jesus Cristo, mas acabou negando-O, podemos imaginar como estava o coração dele ao reconhecer que aquele homem, na praia, era seu Mestre. Pedro tinha, naquele momento, um coração machucado, receoso e doloroso por ter negado o Senhor. Jesus foi ao encontro do discípulo para curá-lo, pois acreditou nele, assim como acredita em nós, mesmo em meio às nossas infidelidades.
Jesus foi ao encontro de Pedro para curá-lo, porque a experiência transformadora de Pentecostes não seria a mesma se ele estivesse com seu coração ferido e machucado. O Senhor acredita em nós assim como acreditou em Pedro.
Quando o discípulo desistiu, o que será que as pessoas falaram dele? Nós, em nossa caminhada, quantas críticas recebemos das pessoas quando pensamos em desistir ou quando nosso coração ferido, traído e magoado quer largar tudo e voltar à vida velha?
Jesus perguntou a Pedro: "Tu me amas mais do que esses?". Ele é sincero e diz que O ama com amor de amizade, mas não estava ainda pronto a dar sua vida por Jesus. Diante das tribulações, das doenças e dos problemas financeiros que vivemos, Jesus fala para nós: "Tu me amas?". Ele perguntava a Pedro sobre um amor de entrega, sem reservas, aquele que é capaz de dar a vida pelo outro, mas Pedro, naquele momento, em seu ato de amor, disse ao Senhor que O amava com amor fraterno, amigo; no entanto, o discípulo foi capaz, no fim de sua vida, de morrer por Jesus e viver seu amor doação.
Todo o processo de cura na vida de Pedro acontece, hoje, conosco. O Senhor insiste em nos curar. Temos a marca de Deus, e essa nunca sairá de nós. Por acreditar em nós, Ele insiste, todos os dias, e nos pergunta: "Ama-me mais do que estes?".
Ao perguntar pela terceira vez a Pedro se ele O amava, segundo alguns teólogos, Jesus se iguala ao nível do discípulo ao lhe perguntar sobre o amor Ágape, que é o amor doação, mas Pedro Lhe respondia em amor Philia, que é o amor de amizade, de admiração. Pedro respondeu Philia, mas viveu Ágape. Se não abrirmos nosso coração à cura interior, de nada adiantará recebermos o Espírito Santo, pois não causará efeito nenhum em nós.
É a força do Ressuscitado que nos eleva. Pedro foi sincero com Jesus. Este perguntava se Pedro O amava, e o pescador dizia que O admirava. Três vezes Jesus pergunta se Pedro o amava, porque este O havia negado três vezes, e a cura aconteceu.
Jesus quer ir à raiz dos nossos problemas. O que hoje em sua história o leva a não conseguir caminhar? Não se perdoar é um sinal de orgulho. Prender-se ao seu passado é não crescer e ficar estacionado no caminho.
Precisamos reescrever a nossa história com Jesus. Todos os dias, temos a oportunidade de reescrever a nossa história no Senhor. Se Jesus não tivesse aparecido, Pedro teria voltado à sua vida de pescador. O convite para nós, nessa manhã, é vivermos como pessoas novas, ressuscitadas; não devemos parar em nossos erros, mas deixar que o Senhor nos cure. Temos de retomar a vida para a qual Ele nos chama.
Deixamos de lado nosso pessimismo, nossas queixas e lamúrias. Vivamos a restauração que, hoje, Cristo quer nos dar. Pentecostes acontecerá em nossa vida mediante a abertura que dermos ao Senhor para que Ele cure o nosso coração.
Apresente a Deus suas dores, reze com sua vida. Que o Espírito Santo nos ajude a acreditar neste Deus que acredita em nós.
quarta-feira, 4 de junho de 2014
São Crispim, primeiro santo canonizado pelo Papa João Paulo II
Neste dia lembramos o primeiro santo canonizado pelo Papa João Paulo II: São Crispim, que nasceu em Viterbo, na Itália, em 1668.
Chamado à vida religiosa, recebeu uma formação jesuíta. Porém, acabou entrando para a família franciscana, despertado pela piedade dos noviços. Ocupou cargos de grande simplicidade dentro da comunidade como a horta, a cozinha, e tantos outros serviços onde ele testemunhava em tudo o amor de Deus.
Falava e vivia a seguinte frase: “Quem ama a Deus com pureza de coração, vive feliz e morre contente”
Crispim deixou essa marca da pureza e da alegria. Ele viveu tudo com pureza de coração, foi feliz e morreu contente em 1748.
Que nosso caminho seja marcado pelo amor e pela verdadeira alegria.
São Crispim, rogai por nós!
terça-feira, 3 de junho de 2014
São Carlos Lwanga e companheiros, na África testemunharam o nome de Jesus
Neste dia, celebramos a memória destes grandes mártires que na África testemunharam o nome de Jesus. Carlos Lwanga era chefe dos pajens, que serviam na corte do rei Muanga da Uganda.
Acontece que a entrada da evangelização na África, sofreu muito pelas invasões dos homens brancos, por isso os missionários tinham que ser homens verdadeiramente de Deus, ou seja, de caridade, pois facilmente eram confundidos como colonizadores. Depois da entrada dos padres que fizeram um lindo trabalho de evangelização que atingiu Carlos Lwanga e outros, o rei se revoltou e decretou pena de morte para os que rezassem.
São Carlos, depois de muito se preparar junto com seus companheiros, apresentou-se diante do rei com o firme propósito de não negar a fé, por isso foi queimado vivo diante de todos. Seguindo o irmão na fé, nenhum deles renegou, até que em 1887 o último deles morreu afogado, como parte dos corajosos mártires de Uganda, na África.
São Carlos Lwanga e companheiros, rogai por nós!
segunda-feira, 2 de junho de 2014
São Marcelino e São Pedro, instrumentos da Divina Providência
Mártires
Os santos de hoje, pertenceram ao clero romano no século IV e viveram no contexto da grande perseguição contra a Igreja de Cristo, por parte do Imperador Diocleciano. Foram mártires por causa do amor a Jesus. Os santos demonstram com a vida e até com a morte, no caso dos mártires, que o amor precisa ser o mais importante.
Foram presos, e na cadeia souberam que o responsável daquela prisão estava deprimido. E quiseram saber o porquê. E a filha deste, estava sendo oprimida pelo maligno. Eles então, anunciaram Jesus àquele pai, e disseram do poder do Senhor para libertá-la. Conseguiram liberação, foram até a casa desta família, anunciaram Jesus, oraram pela libertação daquela criança e que graça, toda a família se converteu, aceitando o santo Batismo. Este pai de família também foi preso e martirizado.
Pedro e Marcelino foram instrumentos da Divina Providência para que a evangelização chegasse a essa família e a tantas outras pessoas.
Estes santos foram decapitados no ano de 304.
Peçamos a intercessão destes santos para que a nossa evangelização seja centrada no amor de Deus, para que muitas famílias se convertam e se tornem sinais visíveis deste amor que santifica e salva, o amor de Deus.
São Marcelino e São Pedro, rogai por nós!
domingo, 1 de junho de 2014
São Justino, primeiro santo, padre
Nasceu na Palestina em uma família que não conheceu Jesus. Justino buscou com aquilo que ele tinha, a verdade. Ele tinha essa sede e providencialmente pôs em sua vida um ancião que se aproximou dele para falar sobre a filosofia. E ele apresentou o ‘algo mais’ que faltava a Justino. Falou dos profetas, da fé, da verdade, do mistério de Deus e apresentou Jesus Cristo.
Justino se tornou um grande filósofo cristão, sacerdote, um homem que buscou corresponder diariamente a sua fé. E depois dos padres apostólicos, ele foi intitulado como o primeiro santo, padre.
A Sagrada Tradição foi muito testemunhada nos escritos deste santo.
Por inveja e por não aceitar a verdade, um filosofo denunciou São Justino, que foi julgado injustamente, flagelado e por não renunciar a Jesus Cristo, foi decapitado. Isso no ano de 167.
Por inveja e por não aceitar a verdade, um filosofo denunciou São Justino, que foi julgado injustamente, flagelado e por não renunciar a Jesus Cristo, foi decapitado. Isso no ano de 167.
Com fé e razão nós mergulhamos nosso ser no coração de Jesus, modelo e fonte de toda graça, bênção e santidade.
São Justino, rogai por nós!
sábado, 31 de maio de 2014
Visitação de Nossa Senhora, a mãe do nosso Salvador
Sabemos que Nossa Senhora foi visitada pelo Arcanjo Gabriel com esta mensagem de amor, com esta proposta de fazer dela a mãe do nosso Salvador. E ela aceitou. E aceitar Jesus é estar aberto a aceitar o outro. O anjo também comunicou a ela que sua parenta – Santa Isabel – já estava grávida. Aí encontramos o testemunho da Santíssima Virgem – no Evangelho de São Lucas no capitulo 1, – quando depois de andar cerca de 100 km ela encontrou-se com Isabel.
Nesta festa, também vamos descobrindo a raiz da nossa devoção a Maria. Ela cantou o Magnificat, glorificando a Deus. Em certa altura ela reconheceu sua pequenez, e a razão pela qual devemos ter essa devoção, que passa de século a século.
“Porque olhou para sua pobre serva, por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações.” (Lucas 1,48)
A Palavra de Deus nos convida a proclamarmos bem-aventurada aquela que, por aceitar Jesus, também se abriu à necessidade do outro. É impossível dizer que se ama a Deus, se não se ama o outro. A visitação de Maria a sua prima nos convoca a essa caridade ativa. A essa fé que se opera pelo amor. Amor que o outro tanto precisa.
Quem será que precisa de nós?
Peçamos a Virgem Maria que interceda por nós junto a Jesus, para que sejamos cada vez mais sensíveis à dor do outro. Mas que a nossa sensibilidade não fique no sentimentalismo, mas se concretize através da caridade.
Virgem Maria, Mãe da visitação, rogai por nós!
sexta-feira, 30 de maio de 2014
São Fernando, um jovem mariano e eucarístico
Nasceu na Espanha, no ano de 1198, na família real. Fugiu daquilo que poderia perverter sua vida moral e tinha grande amor a Virgem Santíssima, pelo fato de ter ficado muito enfermo quando criança, e, através da intercessão de Nossa Senhora ele recuperou a saúde. Foi um jovem mariano e eucarístico.
Fernando descobriu sua vocação ao matrimônio e casou-se com Beatriz. Teve 13 filhos. Assumiu o reinado e não descuidou de seu povo, tratando-os como filhos, em especial os pobres.
Viveu um reinado justo marcado pela fé, caridade e esperança.
Com a saúde fragilizada aos 54 anos, pegou uma grave enfermidade, recebeu os Sacramentos e quis comungar Jesus Eucarístico de joelhos, num ato de adoração. Abraçou a cruz, aconselhou os filhos e partiu para a Glória.
São Fernando, rogai por nós!
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