Evangelho (Mateus 19,23-30)
Terça-Feira, 16 de Agosto de 2011
20ª Semana Comum
Naquele tempo, 23Jesus disse aos discípulos: “Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no reino dos Céus. 24E digo ainda: é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus”. 25Ouvindo isso, os discípulos ficaram muito espantados, e perguntaram: “Então, quem pode ser salvo?” 26Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”.
27Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Vê! Nós deixamos tudo e te seguimos. Que haveremos de receber?” 28Jesus respondeu: “Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. 29E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. 30Muitos que agora são os primeiros, serão os últimos. E muitos que agora são os últimos, serão os primeiros.
Meditação
O Evangelho de hoje nos adverte que o apego às coisas desse mundo impede de vivenciar o maior de todos os mandamentos: o amor a Deus e aos irmãos. A riqueza na qual se refere o evangelista, está ligada ao apego excessivo aos bens materiais e ao acúmulo destes, mas também está ligada ao apego excessivo às pessoas, ao status, aos encargos ou posições sociais. O que determina a riqueza que impede o ser humano de entrar no Reino de Deus não é o volume de bens matérias em si, mas sim o fato de ter um coração tão apegado às coisas que deixa Deus sempre em segundo ou em último plano. Podemos e devemos ter os bens necessários para viver a nossa vida com dignidade e viver a caridade com nossos irmãos, mas nenhuma das coisas que nos pertencem, ou que fazem parte de nossa vida, deve ocupar o lugar central de Deus. Ser pobre em espírito é ser agradecido por tudo o que se tem, consciente de que tudo se consegue por graça de Deus, para melhor vivermos a fraternidade como filhos e filhas de Deus. Se em nossa vida, Deus ocupar o lugar central, ela será repleta de dons e estaremos a caminho da vida eterna.
O Evangelho de hoje nos adverte que o apego às coisas desse mundo impede de vivenciar o maior de todos os mandamentos: o amor a Deus e aos irmãos. A riqueza na qual se refere o evangelista, está ligada ao apego excessivo aos bens materiais e ao acúmulo destes, mas também está ligada ao apego excessivo às pessoas, ao status, aos encargos ou posições sociais. O que determina a riqueza que impede o ser humano de entrar no Reino de Deus não é o volume de bens matérias em si, mas sim o fato de ter um coração tão apegado às coisas que deixa Deus sempre em segundo ou em último plano. Podemos e devemos ter os bens necessários para viver a nossa vida com dignidade e viver a caridade com nossos irmãos, mas nenhuma das coisas que nos pertencem, ou que fazem parte de nossa vida, deve ocupar o lugar central de Deus. Ser pobre em espírito é ser agradecido por tudo o que se tem, consciente de que tudo se consegue por graça de Deus, para melhor vivermos a fraternidade como filhos e filhas de Deus. Se em nossa vida, Deus ocupar o lugar central, ela será repleta de dons e estaremos a caminho da vida eterna.
Compromisso do dia
Refletir: O que ainda impede de deixar que Deus ocupe o lugar central em minha vida? Quais sãos os meus apegos excessivos? A quê eu preciso dar menos atenção para que Deus seja minha maior riqueza?
“Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e tudo o mais vos será acrescentado”.
Que o amor do Pai, a graça de nosso Senhor Jesus Cristo e a comunhão do Espírito Santo estejam sempre convosco.
Diácono Neimar Demarco
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