terça-feira, 23 de agosto de 2011



Santa Rosa de Lima


Primeira santa da América do sul

Isabel Flores Y de Oliva nasceu em Lima em 1586. Desde pequena sentia-se inclinada a oração. Um dia diante da imagem de Virgem Maria com Cristo bebê nos braços, ouviu uma voz que vinha do menino que dizia: “Rosa dedique a mim todo o seu amor”.

Entrou na ordem Terceira dominicana com 20 anos de idade, após renunciar a um bom casamento que seria de grande ajuda para a família diante da situação econômica que enfrentavam. Emitiu os votos e quis se chamar Rosa de Santa Maria. Como terciária dominicana residia com sua família dedicando-se a vida de oração, penitencia e caridade. Impôs a si mesma uma regra austera segundo os anseios de seu coração.

Viveu em extrema pobreza com sua família dedicando-se ao trabalho no campo e a costura até alta noite. Trazia um inconcebível desejo de sofrimento. Dizia ela: “se os homens soubessem o que é viver em graça, não se assustariam com nenhum sofrimento e padeceriam de bom grado qualquer pena porque a graça é fruto da paciência.” Construiu para si uma cela no fundo do quintal, dormindo sobre um saco de estopa.

Enferma, sabia o dia de sua morte. Todo o ano na festa de São Bartolomeu passava em oração e dizia: “este será o dia de minhas núpcias”. De fato partiu para o céu com trinta e um anos de idade no dia 24 de agosto festa do Apóstolo. Canonizada a 12 de abril de 1671 por Clemente X. Chamada a mais bela Flor do Peru é padroeira de sua nação, da América Latinas e da Ilhas Filipinas.

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